Pegando todos de surpresa, The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered chega para a alegria dos fãs que sonhavam reviver o clássico game. Agora, podemos explorar o incrível mundo de Cyrodiil com gráficos inovadores na saga, além de uma jogabilidade melhorada nessa remasterização do tão querido RPG da Bethesda Game Studios.
Com um lançamento no mesmo dia de seu anúncio, The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered chega após longos 20 anos do jogo original, produzido pela Bethesda em parceria com a Virtuous, que atualiza o clássico de 2006 para novos e, claro, antigos fãs.
O Cromossomo Nerd teve a oportunidade de testar o port do game e analisar seu desempenho e otimização.
A história de The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered
Iniciamos a história como prisioneiros, sem saber o motivo exato de estarmos ali nos calabouços da cidade imperial, capital de Cyrodiil e do Império. Contudo, a cela em que estamos também se trata de uma passagem secreta para uma rota de fuga em situações cruciais.
Durante a noite, adentram a cela alguns guardas escoltando o Imperador Uriel Septim VII, para garantir sua fuga em segurança através da passagem. Contudo, Uriel parece nos reconhecer, e se dirige a nós para trocar algumas palavras.
Em outras palavras, o imperador nos conta que estivemos presentes em seus sonhos que mais eram previsões do futuro e destino do mundo, porém o homem não pode elaborar mais devido a emergência de sua fuga.
Agora, aproveitando a oportunidade e com a curiosidade nas palavras de Uriel, seguimos a escolta real para buscar respostas e acabamos ajudando a proteger o Imperador. Todavia, o homem nos conta que está sendo perseguido por assassinos misteriosos que já eliminaram seus três filhos e sucessores ao trono, e que tem um filho escondido em segredo.
Infelizmente, acabamos falhando. E Septim acaba sendo assassinado mesmo sob nossa proteção. Agora, devemos levar seu Amuleto dos reis para seu filho perdido ser coroado como o rei legítimo, pois o amuleto é a chave para manter a barreira que separa Cyrodiil do mundo demoníaco de Oblivion.
Os gráficos de The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered
Redescobrir Cyrodiil com visuais tão deslumbrantes foi algo de encher os olhos. O tratamento que o game recebeu foi a altura que um clássico realmente merece. Os modelos foram totalmente refeitos na Unreal Engine 5, proporcionando um gráfico sem igual e nunca visto antes na franquia.
A iluminação foi outra parte que se destacou demais. Agora utilizando o famoso Ray Tracing para tornar tanto luz e sombras ainda mais perfeitas. Ou seja, é possível ver diversos detalhes antes nunca sonhados pelos fãs de The Elder Scrolls IV: Oblivion, seja na perfeita textura do ferro surrado nas armaduras, nas folhas da arvóres ou nos muros envelhecidos dos castelos e ruínas.
Ver o jogo com visuais tão impecáveis certamente foi algo que muitos fãs nunca esperaram. É possível passar horas apenas explorando e admirando a beleza de Cyrodiil, seja com suas imensas florestas, cavernas ou colinas geladas. Contudo, não são apenas os cenários que estão magnifícos, os personagens também foram remodelados, tanto os companheiros como inimigos.
Jogabilidade de The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered
Seguindo o mesmo padrão do game original, temos a mesma jogabilidade com algumas melhorias. Afinal, se trata de um remaster e não remake. Porém isso não impediu diversos incrementos para tornar a experiência ainda mais agradável aos jogadores.
Umas das principais mudanças notáveis logo de início é na movimentação dos personagens, seja em combate, ou simplesmente com a implementação da corrida. Ambas as melhorias são muito bem-vindas, pois são essênciais para um combate e exploração mais fluido, e orgânico.
O Remaster conta com um controle modernizado do personagem, mecânica furtiva aprimorada, interface atualizada, câmera em 1ª e 3ª pessoa revisada, balanceamento de progressão melhorado e muitas outras.
Do mesmo modo que o game conta com diversas novidades, tudo o que fez dele o sucesso que é ainda estão presentes, principalmente a liberdade na criação der personagem, que conta com dez raças, ou na forma que você decide jogar com esse personagem, sendo possível escolher entre três especializações e mais sete classes que acompanham cada especialização. Em outras palavras, o jogador tem total livre arbítrio de como deseja encarar a aventura e impedir que os portões de Oblivion se abram.
Trilha Sonora
Em qualquer jogo as trilhas são cruciais para imersão do jogador, e isso se torna ainda mais importante em um jogo de mundo aberto tão vasto como The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered, a trilha sonora é algo extremamente essencial para acompanhar o jogador nas horas de solidão explorando Cyrodiil .
Impossível nao se arrepiar apenas com o tema principal ao chegar ao menu. Além disso, todas as trilhas foram remasterizadas, implementado aúdio 3D e efeitos sonoros aprimorados.
Perfomance e Desempenho
Certamente, os jogadores de PC ja ficam um pouco preocupados com o desempenho de jogos anunciados para a plataforma, principalmente utilizando a Unreal Engine 5. E em The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered este foi o motor gráfico escolhido para as melhorias visuais.
O game conta com todas as diversas tecnologias presentes no PC, incluindo DLSS, FSR, além de NVIDIA Reflex, e gerador de quadros. Contudo, já adianto que tais recursos foram bastante necessários nos testes, pricipalmente nas áreas de mundo aberto.
O teste foi realizado em uma RTX 4070, um Ryzen 7600 e 32GB de memória RAM em resolução Quad HD (2560×1440). Todas as configurações mais altas disponíveis foram utilizadas e foi necessário o uso de upscalings, junto do gerador de quadros para se manter sempre acima dos 60 FPS em todos os cenários possíveis, principalmente os mais vastos.
Durante o meu tempo de jogo, não presenciei nenhum bug, porém ao tentar adentrar em um lugar específico tive alguns crashs, que felizmente foram resolvidos de forma bastante simples, apenas mudando as configurações de compatibilidade do windows.
Considerações Finais
Apesar dos pequenos problemas de desempenho, The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered traz um clássico de volta para os antigos fãs reviverem as aventuras com os queridos e icônicos personagens, além de apresentar o incrível mundo a novos jogadores. Certamente é uma ótima pedida para os amantes de RPG.
Foi realmente satisfatório ver um jogo com mais de 20 anos e que realmente precisava de uma repaginada ganhar uma nova versão, todo remaster deveria seguir esse exemplo.
O Cromossomo Nerd agradece a Bethesda Brasil e FD Comunicação por ter nos cedido uma cópia do jogo para esta análise.
