![[CRÍTICA] Venom: A Última Rodada](https://i0.wp.com/cromossomonerd.com.br/wp-content/uploads/2024/10/Venom-3-Capa.png?resize=218%2C150&ssl=1 "[CRÍTICA] Venom: A Última Rodada | Nem o vilão quis se esforçar")
![[CRÍTICA] Abraço de Mãe](https://i0.wp.com/cromossomonerd.com.br/wp-content/uploads/2024/10/Abraco-de-Mae-Capa.png?resize=218%2C150&ssl=1 "[CRÍTICA] Abraço de Mãe | Horror cósmico e traumas não resolvidos")
![[CRÍTICA] Coringa: Delírio a Dois](https://i0.wp.com/cromossomonerd.com.br/wp-content/uploads/2024/10/Coringa-2-Capa.png?resize=218%2C150&ssl=1 "[CRÍTICA] Coringa: Delírio a Dois falha em aproveitar o potencial de seus protagonistas")
![[CRÍTICA] Cidade de Deus: A Luta Não Para – 1ª Temporada](https://i0.wp.com/cromossomonerd.com.br/wp-content/uploads/2024/10/Cidade-de-Deus-Capa.png?resize=218%2C150&ssl=1 "[CRÍTICA] Cidade de Deus: A Luta Não Para evolui os dramas do filme")
![[LEITURA] O Massacre da Família Hope é uma trama cheia de teorias da conspiração](https://i0.wp.com/cromossomonerd.com.br/wp-content/uploads/2024/09/Massacre-Capa.jpg?resize=218%2C150&ssl=1 "[LEITURA] O Massacre da Família Hope é uma trama cheia de teorias da conspiração")
![[LEITURA] Alerta de Spoiler é uma jornada irresistível no mundo dos fãs](https://i0.wp.com/cromossomonerd.com.br/wp-content/uploads/2024/08/Alerta-de-Spoiler-Capa.png?resize=218%2C150&ssl=1 "[LEITURA] Alerta de Spoiler é uma jornada irresistível no mundo dos fãs")
Recentemente, jogamos o mais novo título baseado na famosa franquia Um Lugar Silencioso. A Quiet Place: The Road Ahead traz elementos interessantes para o universo de terror onde qualquer barulho pode ser mortal para seu personagem.
Mesmo sendo um jogo direto e sem grandes inovações, ele diverte os fãs de terror ao criar uma atmosfera imersiva que nos coloca dentro do universo da franquia. O título também cumpre bem seu papel ao expandir essa experiência para mais pessoas em diversas plataformas.
Sem adiar mais, vamos ver então se vale a pena você dedicar seu dinheiro e até mesmo tempo, embora a duração do jogo não seja das maiores, nessa nova aventura.
A história de A Quiet Place: The Road Ahead é previsível, mas agrada
Embora não seja surpreendente, o jogo não segue a história do primeiro filme. Em vez disso, ele se aproxima mais do filme mais recente, Um Lugar Silencioso: Dia Um. A narrativa acompanha Alex Taylor, que lida com asma e está grávida.
Esses aspectos adicionam uma profundidade à trama, que, apesar de não ser muito misteriosa ou detalhada, ainda oferece uma narrativa aceitável. Alguns personagens também contribuem para o desenvolvimento, trazendo um certo senso de urgência a cada momento. Em resumo, o enredo agrada, mas sem nada fora do comum.
A trilha sonora é ok, mas o jogo brilha mesmo é na sonoplastia
Em um jogo onde todo som é um perigo, a sonoplastia em A Quiet Place: The Road Ahead é um ponto forte. Ela faz você hesitar antes de pisar ou mexer em qualquer coisa.
A trilha sonora, por outro lado, às vezes parece desencaixada e prejudica algumas cenas dramáticas. Não é um problema gritante, mas claramente poderia ter recebido mais atenção.
A jogabilidade de A Quiet Place: The Road Ahead é essencial para a imersão
Um dos principais pontos positivos de A Quiet Place: The Road Ahead é a jogabilidade, que oferece diversas mecânicas imersivas. As opções, tanto para ajudar quanto para dificultar o progresso, são variadas e interessantes. Por exemplo, quando a personagem fica nervosa, sua asma ataca, gerando três níveis que indicam a gravidade da situação. Dependendo desse nível, os monstros podem nos localizar, já que começamos a fazer barulhos mais altos.
Por outro lado, há itens que ajudam a detectar criaturas e disfarçam os barulhos que fazemos ao andar em terrenos específicos. Além disso, a maioria dos objetivos interativos espalhados pelo jogo gera sons que aumentam a dificuldade e nos colocam em risco.
No geral, esses aspectos tornam o jogo único, apesar de suas claras referências, como em Alien Isolation. Ambos usam tecnologia que permite que os monstros ouçam o microfone do jogador, aumentando a imersão nesse mundo aterrorizante.
Contudo, esses momentos de tensão perdem intensidade ao longo do jogo. Além disso, alguns bugs prejudicam a experiência, pois em certos momentos o monstro ataca mesmo sem qualquer barulho, o que deixa o jogador mais frustrado do que assustado.
Os gráficos de A Quiet Place: The Road Ahead são um misto
Os gráficos de A Quiet Place: The Road Ahead são muito instáveis. Em certos momentos, apresentam boa qualidade, mas em outros sofrem com problemas de textura, fazendo os personagens parecerem brevemente com manequins.
Felizmente, a baixa qualidade gráfica em alguns momentos não chega a incomodar. Esses instantes ficam quase completamente soterrados pelos visuais superiores que dominam o jogo.
A ambientação também contribui para o sentimento de estar em um mundo pós-apocalíptico, oferecendo uma experiência imersiva digna dos filmes da franquia.
Otimização que decepciona
Por fim, a otimização do jogo é, definitivamente, um ponto negativo e atrapalha a jogatina. Mesmo com uma RTX 4060 Ti e um Ryzen 7 5700x, em certos momentos o jogo simplesmente cai para menos de 20 fps, mesmo com o suporte do Frame Generation.
Sem o DLSS3, o jogo atinge mais de 80 fps, e com o recurso, ultrapassa 120 fps. Contudo, essas quedas bruscas ocorrem sem motivo aparente, prejudicando a experiência de jogo.
O Veredito
A Quiet Place: The Road Ahead é um jogo que vai te garantir algumas horas de diversão, mas que, em determinados momentos, pode te deixar entediado também. No geral, vale a pena investir nessa nova experiência se você é um fã de franquia e que não aguenta esperar por um terceiro filme da história principal.
A Quiet Place: The Road Ahead já está disponível para para PC via Steam, PS5 e Xbox Series X|S por R$99,90 |R$149,50 | R$112,45, respectivamente.
*O Cromossomo Nerd agradece a Saber Interactive, a desenvolvedora Stormind Games e Theo Games por terem nos fornecido uma cópia do jogo para esta análise.
