[ANÁLISE] Marvel’s Spider-Man: DLC O Roubo | O retorno de uma velha amiga

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No dia 23 de outubro, foi lançado o primeiro DLC de Marvel’s Spider-Man, jogo solo do Homem-Aranha exclusivo para o PlayStation 4. Intitulado de O Roubo”, a história é o primeiro dos três capítulos que formam o pacote “A Cidade que Nunca Dorme.”

Além de um nova história que expande a campanha principal do jogo, O Roubo conta também com três novos uniformes para o Cabeça de Teia, com destaque para o uniforme vermelho e preto do Aranha Escarlate II e também o uniforme do Homem-Aranha Britânico. O terceiro, é um design original criado pelo ilustrador Gabriele Dell’Otto, artista responsável pela história Guerra Secreta, que precedeu a Guerra Civil dos quadrinhos. A DLC conta com duas novas missões secundárias e uma campanha que marca o retorno de uma velha amiga do aracnídeo, a Gata Negra.

Nas missões secundárias, o jogador deve encontrar obras de arte roubadas pela cidade e realizar os desafios propostos por Screwball, a digital influencer que já havia aparecido no jogo base. Em suma, as missões são bem similares aos desafios do Taskmaster.

Ambas as missões não possuem muita inovação e entregam mais do mesmo, o que é uma pena, já que o game poderia aproveitar as DLCs para explorar novos modos de jogo que ainda não haviam sido vistos no jogo base.

Como dito, o tema central de “O Roubo” é o retorno da Gata Negra à cidade de Nova York, o que a faz se reencontrar com o Homem-Aranha. Embora a personagem já tenha dado indícios de sua presença na campanha do jogo principal, na DLC, podemos finalmente vê-la em ação, o que é ótimo. O retorno de Felicia está ligado ao vilão Cabeça de Martelo, que apesar de não aparecer com frequência, marca a sua presença nesse universo do jogo. Não há muito o que dizer sem contar spoilers, mas a campanha possuí uma história razoável, sem grandes surpresas e que mostra uma forte dinâmica da personagem com o Homem-Aranha, que é uma das coisas mais divertidas de ser ver nesse conteúdo adicional.

Ao falarmos sobre a jogabilidade, fica descarada a “inspiração” vinda dos jogos da saga Batman Arkham, com situações familiares e pouco inovadoras. Seja o fato de tentar impedir que bandidos saiam do banco (digo, galeria de arte) com artefatos valiosos ou os combates furtivos em dupla, parece que temos aqui um bloqueio na inovação, ou talvez, a franquia de jogos do morcego tenha estabelecido um padrão tão alto para jogos do gênero que fica difícil superar.

No geral, “O Roubo” trás uma história interessante, com grande potencial para ser complementada nos próximos dois capítulos, mas não conta com grandes inovações em relação ao jogo base, oferecendo apenas um complemento para aqueles que já finalizaram a campanha e ainda não estão prontos para se desapegarem do título, assim como a maioria das DLCs. Temos que levar em conta que os personagens continuam com personalidades incrivelmente carismáticas e muito fieis aos quadrinhos, o que é um ótimo motivo para os fãs adquirirem a DLC.

O Roubo” já está disponível no valor de R$ 30,90, já o pacote completo “A Cidade Que Nunca Dorme” está disponível por um preço de R$ 76,90. “Turf Wars” o segundo capítulo da DLC, será lançado em novembro, já “Silver Lining“, terceiro e último capítulo, estará disponível em dezembro.