[ANÁLISE] Ghostrunner 2 | Ainda mais frenético! 

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Sequência direta do jogo homônimo de 2020, Ghostrunner 2 nos leva mais uma vez para um universo cyberpunk extremamente caótico e violento, cheio de desafios (principalmente o de se manter vivo).

Publicada pela 505 games, a continuação traz todos os elementos de seu antecessor, porém de forma refinada em termos visuais e de jogabilidade.

O Cromossomo Nerd teve a oportunidade de testar a versão de PC, portanto se você ainda está em dúvida se deve ou não investir no jogo, confira nossa análise.

História

Em um futuro pós-apocalíptico em que a humanidade foi condenada após uma catástrofe, o último refúgio seguro é torre Dharma, uma espécie de cidadela fechada onde se passam os eventos do primeiro jogo.

A cidade era governada com tirania pela Guardiã e pelo Arquiteto, este segundo que nada mais é que o criador dos Ghostrunners, incluindo o personagem que controlamos, o ciborgue Ghostrunner 74, ou simplesmente Jack. Um ano se passa após derrotarmos os tiranos que governavam a torre Dharma, e assim finalmente damos um pouco de livre arbítrio para seus habitantes.

Como se era de esperar vácuo de poder sempre chama a atenção, e diversas facções surgem em busca de assumir o poder da cidadela, mas entre elas, uma chama bastante atenção, os Asuras, facção formada pelos primeiros modelos de ghostrunners criados, que desejam assumir o poder e acordar seu líder. Cabe a nós agora, atuando junto com a segurança da cidade, impedir que isso ocorra, mesmo que seja enfrentando nossos semelhantes.

Ghostrunner

Eu vivo, eu morro, eu vivo de novo!

Sem sombras de dúvidas, o ponto forte do jogo é sua jogabilidade. Para quem ainda não sabe, em Ghostrunner, temos de ficar sempre alerta, pois qualquer erro é fatal, fazendo o jogador voltar para o último checkpoint, e só atingindo o próximo após eliminar todos os inimigos daquela área.

Da mesma forma que somos derrotados com um golpe, também derrotamos os inimigos violentamente com um único golpe, o que exige extrema agilidade do jogador, porém cada tipo de inimigo exige uma forma ideal para vencê-lo.

As lutas com os chefes são cheias de ação, e estes não são derrotados apenas com uma pancada, criando momentos extremamente desafiadores e exigindo do jogador decorar os movimentos do inimigo, seja para esquivar-se ou bater na hora certa.

Engana-se aquele que pensa que a dificuldade está apenas nos combates. Grande parte dos desafios vêm através dos movimentos de parkour, onde o jogador tem que pensar rapidamente no que fazer, no que ativar, se deve esquivar, proporcionando momentos cinematográficos.

A maioria desses desafios já existiam no título anterior, com as grandes novidades sendo o acesso a um veículo e exploração pelos arredores externos da torre Dharma, expandindo ainda mais o mundo da franquia.

Ghostrunner

O jogador pode melhorar seu personagem, seja por meio de melhorias compradas com os pontos ganhados após terminar as fases ou cumprindo os desafios na base de operações, tornando assim o personagem ainda mais letal, mas mesmo com novas habilidades, o jogo ainda exige muito pensamento rápido do jogador.

Visual encantador

O gráfico do jogo não deixa nada a desejar, seja nos cenários, ou nos momentos dos combates violentos, chegando até a surpreender com sua beleza.

A ambientação da cidadela está ainda melhor, passando bastante a ideia de isolamento do mundo externo. Algo que também chama bastante atenção são os visuais do mundo cibernético ao adentrarmos sistemas e tentar hackeá-los, cumprindo assim os desafios exigidos para que possamos liberar caminho.

O design de personagens é ótimo, principalmente dos Ghostrunners, onde cada um tem suas características próprias.

No ritmo da Ação

Se fatiar seus inimigos freneticamente já é algo incrível, fazer isso ouvindo as estupendas synthwaves criadas para o jogo deixa tudo melhor ainda.

A 505 games fez diversas parcerias com grupos musicais para compro as trilhas do game, entre elas estão Dan Terminus, We Are Magonia, dentre outros. O resultado é incrível, parecendo plenamente que a música se encaixa no ritmo dos golpes, tornando a gameplay ainda mais divertida.

Otimização

Jogamos a versão de PC, que foi testada em um sistema composto de uma RTX 3060, um i5 10400F e 16 GB de memória RAM, o que foi mais do que suficiente para rodar o game em altas taxas de quadros.

O título rodou extremamente bem e com bastante fluidez, com as configurações no Épico e resolução de 1080p. Foi possível também jogá-lo a 1440p, sem nem ao mesmo necessitar ativar o DLSS.

Tendo em vista a proposta do jogo, ele precisa estar sempre com boas taxas de quadro para manter sua gameplay rápida e ágil, consegu entregar essa experiencia prometida, não apresentando problema algum na versão de PC.

Ghostrunner

Considerações finais

Para aqueles que adoraram a ação do primeiro título e amam a temática cyberpunk, Ghostrunner 2 é um prato cheio para os que gostam de um desafio, seja pela sua dificuldade ou pelo prazer de superá-lo.

Ghostrunner 2 está disponível para Playstation 5, Xbox Series S/X e PC.

*O Cromossomo Nerd agradece a 505 Games pela chave do jogo para esta análise.