[ANÁLISE] Lollipop Chainsaw RePOP | Divertido, mas inacabado

Recentemente, tivemos a chance de jogar, de maneira antecipada, o novo Lollipop Chainsaw RePOP. O famoso título de Xbox 360 e PS3, que traz a caçadora de zumbis mais sensual, e um humor sórdido ao máximo. Inicialmente cotado para ser um Remake, o jogo passou por um 360 que o transformou em um remaster.

O jogo traz de volta praticamente tudo o que vimos em sua aventura original sem remaster, incluindo até mesmo efeitos visuais abaixo do nível esperado para um remaster, problemas de gameplay e até mesmo bugs que praticamente tornaram minha experiência, que estava muito divertida, em algo problemático.

Tive a honra de experimentar o jogo dias antes, e isso pode ser a fonte dos problemas. Ele ainda me pareceu inacabado em diversos pontos, e uma atualização Day One pode não ajudar nisso.

Vamos começar a partir do início para entender onde estamos se metendo com essa aventura!

A história por trás de Lollipop Chainsaw RePOP

Bebendo de sua fonte original, a história do jogo nos coloca na pele de Juliet, a belíssima e encantadora caçadora de zumbi e filha de uma família repleta de malucos. Juli, por sua vez, não bate bem da cabeça, e a protagonista precisa mostrar suas habilidades depois que a escola é infestada de zumbis no dia de seu aniversário.

A partir disso, o jogo nos lança em uma aventura sem pé nem cabeça, onde você precisa impedir que um jovem emo destrua o mundo com os avatares do caos que ele invoca. Esses avatares se tornam chefões em certos níveis da aventura. Em seguida, você conhece diversos personagens malucos e engraçados ao longo do caminho.

Jogabilidade de Lollipop Chainsaw RePOP

Em termos de jogabilidade, a nova versão conta com o mesmo combate do anterior, mas agora mais fluido. Temos diversas opções de combos e formas de matar hordas de zumbis. Levando em consideração que o jogo não é muito longo, a quantidade de combos que podem ser comprados ajudam a variar a gameplay.

Porém, se não for bem usado isso, a jogabilidade pode ficar bem maçante, como em momentos que o jogo simplesmente perde a noção de como seguir. Um exemplo disso é nas primeiras fases, que você sempre acaba repetindo o mesmo objetivo.

Existem alguns minigames ao longo da campanha, mas que, infelizmente, parecem tão inacabados quanto. Algumas partes em que precisamos apertar sequências de botões se tornam confusas ao não mostrar exatamente o que fazer, e outras acabam sendo até mesmo inúteis. Independente do resultado, você consegue serrar algo ou fazer qualquer coisa sem esforço algum em muitos momentos… Um bug? Talvez.

Os gráficos que são bonitos e estranhos/feios ao mesmo tempo

Em Lollipop Chainsaw RePOP, algo que chama atenção são os gráficos…. Tanto por serem bonitos ao destacar a textura de Juliet, como também ao mostrar que boa parte das animações como explosões e algumas mortes são bem feias ainda. Apesar de buscar manter o estilo “cartunesco” do clássico, o jogo acaba esquecendo de polir certas partes.

Mas para quem está acostumado, bem, isso não é exatamente um ponto prejudicial para experiência, visto que o remaster está bem melhor que em comparação ao material original.

A trilha-sonora do jogo e sua imersão

O jogo conta com uma trilha-sonora que ajuda muito quando precisamos sair matando hordas de zumbi, principalmente quando ativamos o especial de Juliet. Além disso, é possível comprar diversas faixas de música ao longo do jogo, que por sua vez entregam um rock para incrementar a experiência.

Desempenho de Lollipop Chainsaw Repop

Como disse no começo, tive a honra de jogar dias antes de seu lançamento, então sofri com alguns bugs gritantes, que acredito eu terem melhorado, visto que foram lançados duas novas atualizações ao longo dessa semana. Porém, caso não resolva, será muito difícil jogar algumas batalhas em específico, sem contar o quanto pode prejudicar a experiência.

O veredito

Lollipop Chainsaw RePOP, apesar de seus bugs e uma certa falta de cuidado em detalhes relacionados ao seu gráfico, é um jogo que não só honra o material original, como também traz toda a nostalgia da época do Xbox 360 e PS3. Vale a pena jogar para conhecer uma obra de humor ácido e gameplay frenética.