[ANÁLISE] Monstro do Pântano 1×02 – Mundos Distantes

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Após sofrermos o baque da descontinuação da série do Monstro do Pântano, ter outro episódio excelente para assistir torna a situação toda ainda mais triste.

No segundo episódio, a série segue introduzindo personagens e reforçando o papel de outros, que ainda não tinham mostrado a que vieram.

Como a Madame Xanadu (Jeryl Prescott), que após uma rápida aparição no primeiro episódio, começa a mostrar os seus poderes; Matt Cable, bem mais ativo do que no primeiro episódio, assumindo o posto vago de parceiro de Abby, agora que Alec “morreu”; e Liz Tremayne se mostrando a mesma excelente amiga e jornalista que sua contraparte dos quadrinhos é.

Temos também a primeira aparição de Daniel Cassidy (Ian Ziering), que nos quadrinhos é o Demônio Azul. A série não se preocupou em esconder isso, embora o primeiro vislumbre tenha vindo de uma forma… diferente?

É um alívio voltar a ver Andy Bean interpretando o seu carismático Alec Holland, mesmo que seja em registros de vídeo. Foi uma ótima escolha para continuar desenvolvendo o romance dele com a Abby, uma vez que ela ainda está bastante abalada com a sua morte.

Já o outro ator que interpreta o Alec, o Derek Mears – na sua versão de Monstro do Pântano – também desempenha um ótimo papel, ganhando um tempo razoável de tela, ao contrário do que normalmente se espera nesses tipos de série. Aqui, conseguimos ver o visual em detalhes, e está lindo.

Para quem estava se perguntando, agora sabemos que o Monstro do Pântano fala! Não sabemos ainda se da forma pausada que ele costuma falar nos quadrinhos, mas já é alguma coisa.

A situação dos antagonistas também vai ficando mais clara, com o casal Sunderland, cada um à sua maneira, se enveredando por caminhos sombrios. Se Avery usa a ciência como meio para a sua ganância, chegando ao ponto de contratar o Jason (Kevin Durand) e Caroline Woodrue (Selena Anduze), Maria está investindo no sobrenatural…

Abigail está um pouco apagada nesse episódio, dando voltas no caso de Alec Holland, mesmo sem garantias de que isso vai resolver o caso. Faz falta ver ela agindo um pouco mais como a médica competente que é e tentar resolver o problema com seus próprios métodos.

Ela só se recupera quando Suzie Coyle (Elle Graham) volta a demonstrar a sua aparente conexão com o Verde e resolve fugir para os pântanos. O que é um tanto estranho para uma menina que estava tão doente e, segundo os médicos, só piorando. Mas eu espero que os detalhes da epidemia expliquem isso, e a presença dos Woodrue é necessária por esse motivo.

O final deixa um cliffhanger esperado e necessário para o andamento da série, e só podemos esperar pelas consequências que isso trará para a vida de Abby e para o destino da cidade de Marais…