O episódio 5 do Monstro do Pântano, “Dirigir a noite toda”, trouxe a conexão que algumas tramas pediam e começa a encaminhar a trama de uma maneira que os episódios anteriores – de caráter introdutório – não puderam fazer.
Embora o episódio conte com a aparição do Vingador Fantasma (Macon Blair) esse não é um dos destaques. Inclusive, apesar da participação ser muito boa e mover o arco do Monstro do Pântano para frente, não consigo deixar de questionar se ele era necessário. Especialmente se levarmos em conta que já temos a Madame Xanadu na série.
De qualquer forma, o maior destaque desse e dos últimos episódios vem sendo Liz Tremayne, que, após um começo um tanto apagado, vem se mostrando como uma das personagens mais próximas da sua contraparte nos quadrinhos.
O embate direto da personagem com Avery Sunderland promete ser um espetáculo próprio dentro de uma série cujo protagonista não atua tanto quanto deveria.
Enquanto Liz cresce, Abby dá um show de vergonha alheia ao interagir com… qualquer outro personagem. A incredulidade da personagem ao confrontar diretamente o fantasma da sua melhor amiga morta soa mais irreal do que qualquer coisa. Especialmente após tudo o que ela já viu desde que voltou a Marais.
A ela, que está pronta para acreditar na existência de “bichos-papões”, como zomba Woodrue em dado momento, falta consistência na hora de lidar com o lado místico da série.
Estou disposto a dar o benefício da dúvida ao Matt, mas desde já espero que ele morra, junto com a mãe, os Sunderland e Woodrue – que a cada episódio parece ser uma pessoa diferente. Se a suspeita de que ele é o assassino do Alec Holland – interpretado de forma magnífica por Andy Bean – se confirmar, espero uma morte terrível para ele. Se não, que ele morra por ser um personagem antipático que não agrega nada ao show.