[ANÁLISE] Monstro do Pântano 1×06 – O Preço Pago

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O sexto episódio da primeira temporada de Monstro do Pântano, “O Preço Pago”, seguiu a ponte iniciada pelo episódio anterior entre a introdução da série e o seu clímax, marcando essa interseção com flashbacks da origem do Demônio Azul e a ligação entre o núcleo de vilões, o núcleo de heróis e o Matt – o pior personagem de todos, que nem para escolher um lado serve.

Enquanto Woodrue macho vai quebrando seus limites morais em busca de… Ciência? Dinheiro? Fama? Uma cura? Plantas? O que ele quer mesmo? Woodrue fêmea se coloca como oposição a isso, embora seu papel até agora tenha sido quase inexistente.

Dan Cassidy ganha uma origem mais concreta – que envolve até o nome “Wayne” – e somos capazes de entender um pouco mais sobre o seu acordo. Aqui, o texto metalinguístico do Vingador Fantasma sobre o papel que o Demônio Azul exercerá na série é muito bem pensado, especialmente levando em conta que quem está falando é o… Vingador Fantasma, o rei do mistério e do drama.

De decepções, fica aqui o papelão da Liz, que desistiu depois de falar tanto no episódio anterior. Eu acreditei em você, Liz. Que vergonha. Pelo menos, ela tem o Matt Cable para dividir tamanha vergonha.

Mas não podemos culpar alguém que teve uma mãe tão idiota por trás de sua criação. É ridículo ver os dois brigando pelo mesmo motivo! Vocês dois trabalham para o Sunderland! Se prendam!

De honesto e lindo, temos o Monstro do Pântano descobrindo cada vez mais como usar os seus poderes – embora aquelas raízes assassinas do primeiro episódio fossem mais eficientes? Faltou orçamento, DC? E o seu vínculo com Abby sendo mais aprofundado, com direito a uma espécie de confissão de amor do Alec no início do episódio.

E o cliffhanger deixado traz muita ansiedade para a sua sequência. Apesar disso, fica mais do que claro que a flor que brota na mão do Monstro é uma adaptação dos seus famosos “tubérculos” alucinógenos e o Monstro do Pântano não se destransformou. Pelo menos, não ainda.