[ANÁLISE] Monstro do Pântano 1×07 – Disfarce Brilhante

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Pelas minhas contas, alcançamos 70% da primeira temporada de Monstro do Pântano (sim, foram contas fáceis). E, embora 70% implique que praticamente todas as águas já rolaram, eu sinto que a história não andou como deveria. Claro, ainda temos três episódios para fechar a trama principal. Mas isso não quer dizer que os demais tenham que ser gastos com repetições das mesmas situações.

Ok, nós entendemos que a sra. Woodrue tem alzheimer. Entendemos que essa é a motivação do Woodrue. Parem de jogar isso na nossa cara, ok? Nós entendemos. E olha que essa nem é das piores coisas, já que o drama dos Woodrue toma uma quantidade consideravelmente menor de tempo de tela.

O pior drama mesmo é o da família Sunderland-Cable (podemos chamá-la assim agora?) cujas relações transformaram a série num dramalhão mexicano, com direito aos vilões se matando enquanto o Monstro do Pântano curte um piquenique com Abby (que também não está nem aí para mais nada). Se eles ficassem só namorando naquela cabaninha, o mal se destruiria sozinho até o fim dos dez episódios.

E, embora o romance do Alec com a Abby seja um dos pontos fortes da mitologia do Monstro do Pântano, é inacreditável como ambos estão alheios a todo o resto da trama. Outros aspectos também permanecem inexplicáveis: Como diabos o Conclave é uma empresa oficial, famosa e de boa reputação? Sunderland praticamente matou Gordon por ameaçar denunciar a sua ligação com o mesmo grupo! Onde está o Demônio Azul? Para onde foi a coragem de Liz Tremayne? Matt Cable se tornará um personagem útil?

Tantas questões… Tão pouco tempo para respondê-las de forma satisfatória…