[ANÁLISE] Sparklite | Boas ideias, nostalgia e muita repetição

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Sparklite é um jogo indie desenvolvido pela Red Blue Games para Playstation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC. O jogo teve como inspiração The Legend of Zelda e Rogue Legacy. Apesar dessas inspirações, o visual e a mecânica do jogo lembram bastante Stardew Valley e Moonlighter.

Enredo

[ANÁLISE] Sparklite

Em Sparklite, assumimos a identidade de uma personagem chamada Ada, uma mulher jovem cujo dirigível foi destruído durante uma forte tempestade, enquanto sobrevoava pelos céus de Geodia. A missão de Ada é impedir o Titã Barão, que está querendo todos os sparklites (moedas do jogo) para si, forçando os habitantes restantes de Geodia a procurar refúgio em uma cidade sustentada completamente por balões no céu.

Mapa

[ANÁLISE] Sparklite

O jogo possui cinco biomas e toda vez que você morre, o mapa de Geodia reseta e cria um novo mapa, ou seja, os dungeons, locais secretos e chefões irão aparecer em locais diferentes, porém com os biomas respectivos.

Gráficos e Trilha Sonora

[ANÁLISE] Sparklite

O jogo possui um gráfico 2D que lembra bastante do clássico jogo The Legend of Zelda: A Link to the Past do Super Nintendo. Já a trilha sonora consegue captar bem a personalidade e a diferença de uma luta entre um bioma e um chefe, além de trazer aquela nostalgia para os fãs de Zelda.

Jogabilidade

[ANÁLISE] Sparklite

O jogo apresenta uma mecânica bem fácil e à medida que os jogadores progridem em cada bioma, eles pegam novos itens e patches, que podem ser utilizados para melhorar o personagem.

O sistema de melhorias é bem inteligente, pois exige um pouco de planejamento por parte dos jogadores. Cada melhoria pode oferecer pontos de vida, danos, defesa, etc. Existe também a possibilidade do jogador completar o jogo sem usar nenhuma melhoria, porém é bem difícil, visto que é extremamente difícil recuperar vidas enquanto está lutando contra os inimigos.

Para que você possa vencer o jogo sem nenhuma dificuldade, basta gastar um bom tempo farmando moedas na superfície de Geodia. Eventualmente, a personagem conseguirá expandir o navio, atualizar um utilitário específico, aplicar um patch ou criar uma nova ferramenta.

Mas para que o jogador possa fazer os upgrades, o personagem deve morrer para poder acessar a cidade sustentada completamente por balões no céu.

O jogo também apresenta modo cooperativo. Para destravar esse modo, apenas derrote o primeiro chefe. Enquanto um jogador controla a Ada, o segundo personagem irá controlar o robô voador, porém as funções do segundo jogador serão bem limitadas, pois ele irá apenas servir para coletar Sparklites, ou seja, a essência do jogo é mais para ser jogado com um jogador do que com dois.

Considerações Finais

O jogo apresenta boas ideias, como por exemplo, ao você morrer, o mapa some e um novo é criado, ou seja, os dugeons, os inimigos e os chefes acabam mudando de locais, e isso é bem inteligente. O sistema de melhorias para o personagem também é uma outra ideia boa, já que você deve usar a sua cabeça para adequar qual é a melhoria necessária para o seu personagem em cada situação.

Apesar do jogo nos trazer muita nostalgia dos jogos antigos de Zelda, a história apresentada é bem rasa, chegando ao ponto de se tornar extremamente cansativo e monótono explorar o mapa, pois os biomas apresentam sempre o mesmo número de inimigos, ficando previsível.

O jogo é extremamente simples e não dá variedade ao jogador, então, aquele que quiser investir mais tempo na jogatina acabará tendo que farmar repetidamente para aumentar a vida útil do jogo e ganhar melhorias.

Sparklite está disponível no Nintendo Switch, Xbox One, PlayStation 4 e PC.