[ANÁLISE] The Rogue Prince of Persia | Um jogo que já mostra muito potencial para o futuro

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Depois do excelente The Lost Crown, a Ubisoft parece ter percebido o enorme potencial que a franquia Prince of Persia possui. Assim, chegamos a The Rogue Prince of Persia, onde a série avança para um novo estilo, o roguelite.

Com um estilo artístico intrigante, gameplay focada em plataformas e combate inventivo, fico feliz em dizer que, mesmo em Acesso Antecipado, o novo game da série é um gigante acerto.

A trama de The Rogue Prince of Persia

The Rogue Prince of Persia conta com arte única e belíssima

Em The Rogue Prince of Persia, acompanhamos o filho do Rei Peroz. Disfarçado como um relez ladrão, ele busca se infiltrar entre as forças invasoras dos hunos. Os temíveis inimigos, utilizando de magias obscuras, invadiram a Persia com toda sua força. Agora, cabe ao jovem príncipe fazer o possível para salvar o seu lar e seu povo.

Embora pareça algo relativamente simples, toda a narrativa do game é intrigante do começo ao fim. Além das já clássicas habilidades acrobáticas do príncipe, como também os diversos poderes e magias dos inimigos, os elementos de história se misturam muito bem com a premissa do gênero. Assim, graças as artes místicas, o protagonista, ao ser derrotado, retorna para determinado local, reiniciando sua jornada.

Sendo um fã de carteirinha de jogos nesse estilo, a mecânica Roguelite não somente fornece um aspecto narrativo excelente, como também uma forma dos desenvolvedores da Evil Empire aumentarem a dificuldade e level design das fases.

O único problema da parte narrativa é que, até o momento, o jogo não possui legendas em português, o que pode acabar dificultanto o entendimento para alguns jogadores. Contudo, vale lembrar que o game ainda está em Acesso Antecipado, podendo receber o recurso no futuro.

A gameplay de The Rogue Prince of Persia

O misticismo está envolto em todo The Rogue Prince of Persia

O game usa mecânicas de combate muito semelhantes a jogos como Dead Cells e Blasphemous. Assim, The Rogue Prince of Persia possui uma gameplay inventiva e que flui muito bem em diversos aspectos.

Seja na parte de plataformas ou no combate, é notável que o trabalho da Evil Empire em fazer com que toda a jogatina fosse divertida e com uma dificuldade no nível perfeito para jogadores novatos ou experientes no gênero.

Obviamente, no game existem diversos upgrades possíveis para o Príncipe. Essas melhorias vão desde novas armas a certas habilidades, que dão liberdade ao jogador de criar sua própria forma de jogar e superar os desafios. Desafios estes que, vale destacar, estão do jeito que muitos gostam, ou odeiam… Isso vai do jogador. E talvez, graças ao feedback que, com certeza, virá, tudo isso será balançeado.

Que arte linda… Pena que a música não ajuda.

Infelizmente, preciso dizer que a trilha sonora do jogo deixa um pouco a desejar. Assim como em The Lost Crown, a música não traz um destaque enorme, muitas vezes parecendo que existe uma única trilha em todo o game.

Enquanto a trilha não se destaca, os gráficos e traços artísticos do game são um deleite para os olhos. Todo o cuidado do jogo, desde as animações dos personagens, aos visuais das fases, valem muito uma pequena pausa na jogatina para admirar. Junte isso ao fato de não ter acontecido nenhum problema de desempenho e temos uma obra de arte.

Conclusão

Para um jogo que está em Acesso Antecipado, The Rogue Prince of Persia se mostra não somente mais um grande acerto da Ubisoft, como também o potencial para, mais uma vez, ser um querido do fãs. Com os feedbacks recebidos, seja na dificuldade, trilha sonora, desempenho ou até mesmo em elementos da história, e poderemos ter mais um roguelite que estará em diversas listas de grandes jogos do gênero.

*O Cromossomo Nerd agradece a Ubisoft Brasil e a Drone Comunicação por fornecer uma chave de acesso do jogo na Steam para esta análise.