Nas semanas que antecederam o lançamento de Coringa, uma série de preocupações surgiram pelo risco de acontecer algum tipo de tiroteio em massa inspirado nas violentas do Príncipe Palhaço do Crime no filme.
Felizmente, nada aconteceu, mas a Warner Bros. estava claramente preocupada com essa situação, com medo de um grande fracasso da adaptação da DC Comics.
De acordo com uma matéria do The New York Times, “[Greg] Silverman e Kevin Tsujihara, então presidente do estúdio, ficaram surpresos” quando o diretor Todd Phillips apresentou pela primeira vez a ideia de origem para o Coringa, descrevendo o personagem com a mesma mentalidade que os assassinos em massa da vida real.
Apesar de dividir opiniões, os produtores decidiram avançar com o projeto, mas a Warner Bros. estava determinada a agir com segurança. Com o medo de um grande fracasso com muitas críticas, o estúdio chamou o Bron Studios e o Village Roadshow para cofinanciar o filme, caso algo desse errado. Isso tornou a produção mais barata, mas também significou que os lucros seriam divididos entre mais empresas.
Considerando o fato de que Coringa arrecadou quase US$ 600 milhões nas bilheterias mundiais até o momento e muitos analistas acreditarem que ele pode chegar a um lucro de US$ 800 milhões – US$ 1 bilhão, podemos concluir que o filme é um sucesso, mas que muito provavelmente, a Warner Bros se arrepende seriamente da decisão de dividir os lucros do longa.