Death Stranding no Xbox | Vale a pena explorar este Mundo? — ANÁLISE

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O lançamento de Death Stranding Director’s Cut no Xbox Series X|S traz um dos jogos mais únicos e inovadores da última década para um novo público. Originalmente lançado para PlayStation e PC, o título finalmente chega às plataformas da Microsoft em 2024, aproveitando os recursos avançados de hardware para oferecer uma experiência ainda mais refinada. Além de introduzir todos os conteúdos extras lançados até o momento, o jogo apresenta gráficos deslumbrantes e performance otimizada para a nova geração.

História

Na trama, acompanhamos Sam Porter Bridges, um entregador que se aventura pelo território dos Estados Unidos após uma catastrofe apocalíptica. Após esse evento, o mundo dos vivos e dos mortos passam a se conectar de uma forma misteriosa, e assim os seres humanos estão a mercê das perigosas BT’s, entidades que invadem nosso mundo.

Além disso, uma substância conhecida como quiralium invade a terra, e cria tanto perigos, quanto beneficios, para a humanidade. Por isso, Sam, que é um humano com dons sobrenaturais, recebe a missão de realizar a mais ambiciosa conexão entre os humanos, que agora vivem em bunkers para se proteger do exterior.

Como nas suas obras anteriores, Hideo Kojima cria um universo complexo e uma trama focada intensamente nos seus personagens e na construção de mundo que eles realizam. Death Stranding possui uma trama extremamente intrigante e que está muito interligada com sua gameplay, tanto que, em certo ponto, pode ser bem entediante devido as longas situações repetitivas ou gameplay extensa.

Jogabilidade

A jogabilidade base de Death Stranding gira em torno da entrega de cargas em terrenos desafiadores, o que, para muitos, pode soar repetitivo. No entanto, o Director’s Cut introduz novas mecânicas que tornam essas entregas mais dinâmicas. A inclusão de armas adicionais, construções avançadas e veículos, como a catapulta de carga, proporciona mais opções estratégicas, reduzindo a sensação de monotonia em trechos longos.

O destaque, porém, vai para as novas arenas de combate e pistas de corrida, que adicionam variedade ao jogo. Essas atividades são bem-vindas, mas podem parecer deslocadas em relação ao tom contemplativo e melancólico do jogo principal.

Gráficos e Desempenho

O lançamento no Xbox também marca a chegada do Decima Engine na plataforma da Microsoft. Mesmo cinco anos após seu lançamento inicial, o motor continua impressionando com seu realismo e qualidade visual, agora adaptado para aproveitar ao máximo as capacidades das séries X e S.

No Xbox Series X, o jogo apresenta dois modos gráficos:

  • Modo Qualidade: Resolução 4K com 60 FPS, mas com quedas de desempenho ocasionais.
  • Modo Desempenho: Resolução de 1800p com 60 FPS muito estáveis, ideal para quem prioriza fluidez.

No Xbox Series S, a experiência também é de alta qualidade, apesar das limitações de hardware:

  • Modo Qualidade: 900p e 60 FPS.
  • Modo Desempenho: 1080p e 60 FPS com cortes sutis na qualidade de sombras, água e ambientes em comparação à versão do Series X.

Ambas as versões incluem o modo ultra panorâmico, originalmente estreado na versão para PC, proporcionando uma experiência ainda mais imersiva.

Embora haja pequenas quedas no modo Qualidade no Series X e ligeiros compromissos visuais no Series S, o jogo se mantém visualmente impressionante, mesmo cinco anos após seu lançamento original.

O jogo também oferece dublagem completa em português. Essa atenção ao som, aliado ao excelente design visual, faz de Death Stranding Director’s Cut uma das experiências técnicas mais bem polidas disponíveis para o Xbox Series X|S.

Trilha sonora

A trilha sonora de Death Stranding continua sendo um dos pontos altos do jogo. Com músicas de bandas como Low Roar e Silent Poets, ela complementa perfeitamente o tom atmosférico do jogo. O Director’s Cut mantém essa excelência, adicionando novos efeitos sonoros que reforçam o uso do áudio 3D.

Conclusão

O lançamento recente para Xbox não apenas expande o alcance da obra de Hideo Kojima, mas também apresenta este jogo singular a um novo público, que agora pode vivenciar uma das experiências mais originais da indústria. Death Stranding Director’s Cut prova que, mesmo com o passar do tempo, continua sendo uma referência de qualidade técnica e inovação.

*O Cromossomo Nerd agradece a Kojima Productions e a 505 Games por nos fornecer um código de acesso do jogo no Xbox Series para esta análise.