Mais detalhes têm sido divulgados sobre o impasse entre a Disney e a Sony envolvendo os direitos de imagem do Homem-Aranha no cinema. Relatos iniciais afirmavam que a Disney havia solicitado 50% de participação nos lucros dos próximos filmes do Homem-Aranha, mas em um novo relatório do THR diz que este número não é tão alto assim.
O número citado neste relatório é uma participação de 30%, o que ainda é significativo, mas 20% podem fazer muita diferença quando se fala em valores que envolvem a casa dos bilhões de dólares lucrados nas bilheterias da franquia.
Confira como funcionaria se este acordo estivesse em vigor para Longe de Casa:
O orçamento para o filme foi de US$ 160 milhões, e geralmente este valor é dobrado para os custos de publicidade. Logo, esse número se tornará US$ 320 milhões. Se subtrairmos US$ 320 milhões da arrecadação em bilheteria que foi de US$ 1.101.357,640, isso deixaria um lucro de US$ 790.357.640. Com os novo números, a Marvel lucraria US$ 237.107.292 (30%) e o restante iria para a Sony US$ 553.250.348 (70%).
Para a Sony, parece que até o número de 30% reduz demais seus lucros, e o estúdio preferiria ter os US$ 790 milhões do que dividir e acabar com o valor de US$ 553 milhões, especialmente porque o estúdio não recebe nenhum dinheiro de merchandising ou da participação do Aranha nos filmes do MCU.
A Sony ainda recebe royalties anuais da Marvel, dependendo de quão bem o Homem-Aranha vai nos filmes dentro do MCU.
Mas é compreensível a vontade da Marvel de contar mais com o personagem, já que o Teioso é o personagem mais icônico do estúdio. Além disso, embora um filme do Aranha não ultrapasse os US$ 2 bilhões, como o Ultimato, US$ 200 milhões é um lucro considerável, até mesmo para um estúdio do tamanho da Disney.
A Marvel ainda tem todos os direitos de merchandising para o personagem, então é claro que eles ainda ganham um dinheiro com a produção dos filmes através de linhas de brinquedos.