Mandragora: Whispers of the Witch Tree | Ótima mistura entre metroidvania e soulslike — ANÁLISE

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Desenvolvido pela Primal Game Studios, Mandragora: Whispers of the Witch Tree chegou prometendo uma mistura entre metroidvania e soulslike. Além disso, o jogo traz uma ambiciosa narrativa com um tom mais sombrio, podendo se expandir para muito mais.

Agora, tendo experimentado o game no PS5, é notável que sim, ele é uma excelente mistura dos dois gêneros.

A história de Mandragora

No mundo de Mandragora: Whispers of the Witch Tree, a humanidade se vê combatendo um mal inimaginável na forma das bruxas. Elas são, segundo o que diz o Clérigo Rei do império dos homens, as responsáveis pelas trevas que assolam o mundo, e para isso existem os inquisidores, guerreiros que combatem esse mal.

O protagonista é membro dos inquisidores, e ao se deparar com a execução de uma bruxa, um acontecimento inexplicável o coloca em uma jornada de descobrimento e de luta contra os males dessa terra.

Mandragora: Whispers of the Witch Tree

No quesito narrativo, o game possui uma trama envolvente, embora não seja das mais originais. Em se tratando da criação de um universo sombrio, o game é bem competente e consegue nos apresentar excelentes personagens durante a jogatina, que suprem a falta de carisma do protagonista em certos pontos.

Trilha Sonora também ajuda na narrativa

Outro ponto competente do game é na sua trilha. Embora, mais uma vez, não tenhamos nada inovador, a trilha de Mandragora é eficiente para oferecer a imersão necessária para as diversas áreas do jogo.

Além disso, obviamente, quando o assunto são bosses, a trilha ganha um destaque maior. Tirando inspiração clara dos jogos souls, as músicas de batalhas de chefes são tensas e com tom sombrio, trazendo para o jogador todo o desespero e sofrimento do protagonista.

A gameplay de Mandragora

No quesito de gameplay, Mandragora consegue equilibrar muito bem o metroidvania e o combate souls. A exploração do game é divertidíssima, apesar do seu level design possuir alguns probleminhas em certas áreas que, pelo menos para mim, foram extremamente fáceis de concluir a exploração.

Mandragora e suas classes

Já no quesito combate, o game apresenta não somente uma dificuldade interessante, como várias classes que oferecem estilos diferentes de gameplay. Seja com um personagem mais bruto ou com um personagem mágico, o jogo consegue oferecer diversos tipos de habilidades, movimentos e golpes para tornar a jogatina interessantíssima.

Com essa variedade, dificilmente o fator replay do jogo se torna repetitivo, até mesmo quando se usa o mesmo tipo de personagem. Além da variedade de classes, cada uma delas possui uma árvore de habilidades tão ampla que dificilmente o jogador fará o mesmo tipo de personagem.

Visuais belíssimos auxiliam na gameplay

Outro ponto positivo da gameplay está nos belíssimos gráficos e visuais de Mandragora. Até mesmo para diálogos com NPC’s, o jogo utiliza um estilo que se assemelha com uma pintura, que são um deleite para os olhos.

Mandragora

Esse ponto também é outra forma do game disfarçar os problemas de level design, pois mesmo ambientes que são simples de explorar, possuem um visual belíssimo que compensa sua simplicidade.

Conclusão

Embora não invente a roda, Mandragora: Whispers of the Witch Tree consegue mesclar muito bem os dois gêneros dos quais se inspira. Com uma trama envolvente e gameplay chamativa, é uma excelente adição para os metroidvanias.