Atenção: A publicação contém spoilers de Batman: Lost #1, publicada hoje (08/11/17) nos EUA.
“Eu não estou perdido. Eu sou o Batman. E estou preso no Multiverso Sombrio. Mas eu encontrarei a janela. Eu encontrarei a saída.”
Após uma longa espera, finalmente temos ciência do que está acontecendo com Bruce Wayne através do tie-in Batman: Lost #1. Na edição, Bruce está preso no Multiverso Sombrio, onde suas memórias entram em conflito com as ilusões criadas por Barbatos. Ou não são ilusões? O que é real? O que nunca foi?
Scott Snyder, James Tynion IV e Joshua Williamson se unem a Doug Mahnke, Yanick Paquette e Jorge Jimenez para entregar uma das melhores edições relacionadas ao evento e abalar toda a vida do morcego, incluindo suas origens.
Passeando pela própria cronologia ao longo da edição – com releituras de aparições que vão desde seus primórdios até a fase Morrison – sob o pretexto de estar contando uma história da sua carreira heroica para sua neta Janet, um Bruce de 78 anos começa a notar as incoerências que permeiam a realidade onde ele atualmente vive até descobrir a verdade: O morcego nunca foi o seu símbolo.
Retroativamente, Barbatos sempre conspirou para que Bruce – como o receptáculo adequado para seu retorno – assumisse a identidade que originalmente pertencera a si mesmo. A lenta conspiração leva a acontecimentos que remetem, inclusive, a conceitos do próprio Snyder, como a misteriosa morte de Alan Wayne nas mãos da Corte das Corujas.
“Eu moldei sua história, sua família, sua vida, sua cidade. […] Eu sou o morcego,” revela Barbatos, por fim, em referência ao morcego de Ano Um, que inspirou Bruce a adotar o seu símbolo.
Suas revelações vão além, com Barbatos alegando que fez de Bruce o herói que ele é, com todas as suas qualidades e, sem sua intervenção o Batman falharia – como suas versões alternativas que temos visto ao longo do evento – e que existem mais versões falhas dele do que de qualquer outro herói no Multiverso Sombrio.
Além disso, o vilão afirma que Bruce jaz preso no Multiverso Sombrio durante anos, repetindo o mesmo ciclo de descoberta e desespero, sem a menor esperança de escapar, enquanto seu mundo perece.