Essa semana, recebemos a inesperada notícia de que a série Monstro do Pântano foi cancelada ainda em sua primeira temporada, antes mesmo da exibição do segundo episódio. Com isso, muitos começaram a se perguntar o que teria acarretado no cancelamento.
Pouco depois do anúncio, um jornalista publicou em seu Twitter que o estado da Carolina do Norte, local onde a série estava sendo gravada, cometeu um erro fiscal, o que resultou em um repasse de uma quantia muito menor do que o previsto pela Warner Bros., que optou por cancelar a série para não ter mais prejuízos.
Mas de acordo com Guy Gaster, diretor do Departamento de Filmes na Carolina do Norte, o estado e a Warner Bros. assinaram um contrato onde ambas as partes sabiam muito bem quais valores seriam investidos. Além disso, o Sr. Gaster informou o valor exato do abatimento fiscal, bem como um detalhamento de todas as taxas que Monstro do Pântano estava apto a receber para seu episódio piloto e a primeira temporada como um todo.
“A equipe de produção do Monstro do Pântano sabia antes que a produção começasse que a Carolina do Norte forneceria US$ 4.9 milhões em retornos fiscais para o episódio piloto e US$ 12 milhões para o restante da primeira temporada. Eles aceitaram a oferta e até mesmo assinaram um contrato com o estado contendo esses valores. Segundo a legislação do estado, a CN Film e Entretenimento só pode prover até US$ 12 milhões por temporada para as séries. Segundo as regras do programa, episódios pilotos contam como sua própria série. No total, o programa só recebe US$ 31 milhões anualmente.”
Foi anunciado anteriormente que a Carolina do Norte prometeu à WarnerMedia um retorno fiscal que não foi cumprido devido a um erro. Os supostos US$40 teriam coberto metade dos custos da primeira temporada, que foi avaliada em US$ 80 milhões.
Com isso, sabemos que não foi culpa do estado a suposta falta de orçamento.