Após dois episódios, Raio Negro, a nova série da DC/CW, causou um grande impacto entre os fãs. Há muito da realidade das pequenas comunidades, sobretudo o toque no assunto da questão racial.
Em uma conversa com o Collider, o produtor da série, Salim Akil, fala sobre a violência e experiência de trabalhar com o Raio Negro:
“Eu não acho que vou fazer um show com violência onde não há consequências porque eu conheço as conseqüências. Eu os experimentei. Eu trabalhei em uma casa FUNERÁRIA e vi as conseqüências do que armas e facas fazem para as pessoas. Eu enterrei pessoas. Eu segurei pessoas em meus braços que estavam sangrando com feridas de bala. Não há como me desassociar disso e fazer com que pareça bonito.”
Ainda admite que é difícil lembrar que se trata de uma série de herói:
“Eu tenho que me lembrar, constantemente. Todos os escritores são ótimos, mas Charles Holland, Jan Nash e Pat Charles estão sempre me lembrando: ‘Salim, eles têm que usar seus poderes!’, E eu digo algo como ‘Ok!’ Eu vou andar no quarto e eles dizem ‘E ele vai fazer isso!’ E eu respondo ‘Quem faz isso ?!’ E eles vão dizer ‘Você sabe que ele é um super-herói, certo ?!’ Eu sempre tenho que me lembrar que ele tem poderes. Então, torna-se divertido quando descubro o que fazer com eles.”
Falou também sobre os poderes das filhas do herói e sua relação com o pai:
“Imagine ser um pai e uma mãe e pensar que seu marido ou ex-marido era viciado em algo, e agora você vê suas filhas na mesma estrada. Isso faz Jefferson reexaminar quem ele é. Ele já saiu do jogo por algum tempo, mas voltando, houve alguns momentos perigosos. Ambos podem ver o futuro de suas filhas, e isso é assustador. […] Essa será uma grande questão para ele, como a série continua. Se você tem poderes, você vai usá-los, então vai ser interessante, para ambos.”
No Brasil, Raio Negro é exibido semanalmente pela Netflix.