Red Dead Redemption | O clássico finalmente chega ao PC – ANÁLISE

Lançado há mais de uma década, Red Dead Redemption se tornou um clássico absoluto dos videogames ao mostrar uma jornada pelo velho oeste dos Estados Unidos com uma história incrível estrelada por John Marston.

Após todos estes anos nos consoles da geração PS3 e Xbox 360, o game produzido pela Rockstar San Diego e publicado pela Rockstar Games ganhou no ano passado uma versão para Switch e PS4 (podendo ser jogado também no PS5 via retrocompatibilidade). Em 2024, o título finalmente fez sua estreia no PC, e o Cromossomo Nerd teve a chance de jogá-la para te dizer se a espera valeu a pena.

A história de Read Dead Redemption

Red Dead Redemption traz a clássica história do ex-fora da lei que agora deverá auxiliar as autoridades, porém de forma espetacular. Apesar de parecer um pouco clichê a saga de um criminoso buscando redenção, o jogo faz isso muito bem, e de forma original.

O protagonista John Marston, que outrora fora membro de uma das gangues mais procuradas do oeste, agora deve caçar seus ex-colegas de crime.

“Convencido” pelo governo, John agora se torna um caçador de recompensas e parte em busca da captura de seus comparsas, estejam eles vivos ou mortos.

Durante a primeira caçada, Marston tenta convencer o ex-parceiro de crime a se entregar, porém acaba sendo alvejado, desmaiando e ficando à própria sorte. Contudo, John acaba sendo aparado por Bonnie MacFarlane, moradora local e dona de um rancho homônimo, que acaba pagando pelos cuidados médicos do forasteiro.

Após acordar no rancho, Bonnie explica o ocorrido a Marston, e que ele deve ir falar com a autoridade da região em busca de auxílio. O delegado então decide ajudar John apenas se receber ajuda nos conflitos locais. Agora, o ex-fora da lei terá de ajudar a população local para ganhar a confiança e ajuda dos mesmos.

Gráficos

Apesar de estarmos falando de um jogo com mais de 11 anos de idade, o título ainda conta com uma beleza única que foi melhorada ainda mais nessa nova versão para os PCs. Ainda que este não seja um remaster, diversas melhorias visuais foram feitas para que o game atingisse sua qualidade máxima na nova plataforma.

Em primeiro lugar, a parte mais perceptível nas evoluções gráficas certamente foi a distância da visão e dos detalhes ao longe no horizonte. Além dessa melhoria, o jogo também recebeu o DLAA, que nada mais é que o anti-aliasing da NVIDIA, que proporciona um contorno ainda melhor nas bordas dos objetos, evitando qualquer tipo de serrilhado.

O game também traz diversas referências ao cinema western e principalmente Western Spaghetti, que são os filmes de faroeste produzidos na Itália, que traziam um tom mais cômico e de baixo custo.

Jogabilidade

Sendo um jogador de PC e odiando mirar com um controle, saber que o game receberia total suporte para mouse e teclado foi bastante satisfatório. Apesar de ser a grande mudança na jogabilidade, não deixou de ser uma ótima atualização para o game.

Como qualquer jogo de tiro, Red Dead Redemption combina até demais com o mouse e teclado, tornando os tiroteios precisos e dinâmicos. A precisão ao mirar ficou bastante eficaz e tornou os duelos ainda mais decisivos e implacáveis. A distribuição das teclas para comando também ficaram bastante agradáveis, não sendo nenhuma novidade, pois utilizam o mesmo padrão de outros jogos da empresa.

Trilha sonora

Algo sempre marcou os filmes de faroeste foram as suas músicas épicas e marcantes para embalar os típicos duelos do oeste, e em Red Dead Redemption não poderia ser diferente. As trilhas foram composta pelos músicos Bill Elm e Woody Jackson que, com toda certeza, utilizaram o grande compositor italiano Ennio Morricone como inspiração.

A música se torna essencial, não que não seja para qualquer jogo, mas aqui ela embala muito bem as viagens por terras desoladas, como também sabe o momento exato de passar o tom épico que os tiroteios necessitam.

O desempenho de de Read Dead Redemption no PC

Tendo em vista que muitos jogos recentes estão apresentando uma otimização deplorável no PC, fico feliz em dizer que Red Dead Redemption teve o cuidado que um clássico merece.

Nosso teste foi realizado em uma RTX 4070, acompanhada de um Ryzen 7600 e 32GB de memória RAM em resolução Quad HD (2560×1440) por meio do DLDSR. Caso queira saber mais sobre as configurações necessárias para rodar o título, confira nosso post especial.

Como já era de se imaginar, não foi necessário utilizar nenhum tipo de ferramenta de upscaling, seja DLSS ou FSR, e muito menos gerador de quadros. O único recurso utilizado foi o DLAA para embelezar ainda mais o game.

Com nossa configuração, o jogo se manteve sempre próximo do máximo de FPS permitido, no caso 144 quadros, não tendo nenhum tipo de quedas, travamentos ou crashes.

Considerações finais

Como um grande fã de histórias do velho oeste, seja com filmes ou colecionando as famosas revistas do Tex, poder finalmente jogar esse clássico foi realmente gratificante.

Red Dead Redemption se prova cada vez mais um clássico atemporal e totalmente necessário para as novas gerações.

Red Dead Redemption já está disponível no PS4/PS5, Nintendo Switch, Xbox One/Series e PC.

*O Cromossomo Nerd agradece a Rockstar Games por ter nos cedido uma cópia do jogo para esta análise.