A Brasil Game Show aconteceu na última semana e pudemos conferir de perto as coisas mais legais que a feira teve para oferecer e vamos relatar abaixo um pouquinho de nossas experiências com os jogos e com o evento em geral.
No geral a feira foi excelente, pudemos conferir muitos jogos que ainda serão lançados, estandes enormes e incríveis, um verdadeiro paraíso para gamers e amantes da cultura nerd.
Batman Arkham VR
Sem dúvidas o jogo mais disputado (e restrito) do evento, Batman Arkham VR estava disponível apenas por agendamento, ou para jogadores sortudos que conseguissem um convite através das interações no palco do estande da Warner, felizmente um dos membros de nossa equipe conseguiu ter acesso ao jogo e comenta abaixo sua experiência.
Talvez o jogo nem tenha o mesmo nível de qualidade que os jogos anteriores da franquia Arkham apresentam (não foi possível analisar história, combate e funções mais complexas na pequena demo que jogamos), porém, o VR é suficiente para que o jogador se sinta deslumbrado e mais do que nunca, na pele do homem-morcego.
Mesmo sabendo que estava em uma sala fechada e sem obstáculos, foi inevitável tentar me segurar quando fui empurrado “do topo do GCPD”, ou sentir frio na barriga enquanto descia pelo elevador da batcaverna como se estivesse usando um elevador de verdade.
Os controles são muito precisos e respondem bem aos comandos do jogador, ao mesmo tempo em que ficamos fascinados com o material apresentado, também veio a preocupação de que daqui há alguns anos não saberemos mais distinguir a diferença entre realidade e jogo.
Gears of War 4
Gears of War 4 é o jogo que irá continuar a história da famosa franquia da Microsoft e nós podemos dizer que o jogo está ainda mais divertido comparado aos seus antecessores.
Os gráficos continuam bem feitos como sempre, focando mais nos detalhes do sangue e gore, tenha em mente o Gears of War 3 ou Judgement só que mais polido e otimizado.
A jogabilidade continua a mesma que os jogos anteriores da franquia, nada foi mudado, botões de recarregar as armas, atirar, mirar, correr, tudo permanece os mesmo, o que irá agradar os fãs dos jogos anteriores, e cativar quem nunca teve contato com a franquia, o arsenal de armas é excelente e novos jogadores irão se encantar e se divertir principalmente com o modo de defender a base.
Horizon Zero Dawn
Era um dos jogos mais aguardados dessa BGS, devido ao hype causado pelo seu anúncio na E3 de 2015 e pelo excelente gameplay mostrado na E3 deste ano.
Logo antes de jogarmos a demo, foi mostrado um vídeo incrível, mostrando que o game tem capacidade de ser um dos melhores exclusivos do PS4. No vídeo fomos apresentados a personagem Aloy, à algumas mecânicas do jogo, como o scanner de inimigos e o crafting de armas e contextualizados sobre a história, foi mostrada também uma luta contra um boss.
Na demo, no entanto, não havia muito o que fazer, estávamos limitados apenas a uma pequena área (o jogo ameaçava reiniciar quando nos aproximávamos das fronteiras), com alguns inimigos, montarias para serem domadas e poucos recursos para serem coletados. Pudemos testar algumas das armas da Aloy, como as flechas explosivas e ao arpão usado para prender inimigos.
Os gráficos estavam muito bonitos, o cabelo da personagem se movia de forma natural e o ambiente estava muito bem feito, a forma como a vegetação se movia com o vento era incrível. Houve apenas um bug onde um inimigo ficou preso em uma rocha, mas o que é irrelevante por se tratar de uma demo.
ReCore
ReCore é um game de tiro em 3ª pessoa, produzido por Keiji Inafume, criador da série Dead Rising e artista gráfico da série Megaman.
O game possui bons gráficos, tanto a iluminação do ambiente, quanto as partículas dos tiros e explosões foram muito bem-feitas e causam uma sensação de impacto quando acontecem.
Os controles são bem fáceis e simples, mesmo para um jogo de tiro. Há um botão que trava a mira nos inimigos de forma que não há necessidade de mirar manualmente. O personagem também possui o pulo duplo e um dash (lembrando algumas características do Megaman), que deixam a movimentação bem fluida.
A jogabilidade no entanto deixou um pouco a desejar, os inimigos eram muitos, o que deixava o gameplay meio confuso e foram apresentadas várias funções de uma vez, aumentando ainda mais a confusão.
Resident Evil 7
Resident Evil 7 era um dos jogos mais esperados do evento, a franquia que antes havia se tornado um jogo de ação/terror, voltou ao estilo mais puxado para o survival horror. Nós da equipe tivemos a oportunidade de jogar e iremos contar a a nossa experiência sobre o jogo.
Para começar Resident Evil 7 era algo que realmente muitos queriam jogar, pois as filas para o jogo estavam gigantescas e elas faziam aumentar a ansiedade pelo jogo.
O jogo possui gráficos muito bem feitos e possui um clima bem pesado e desesperador, mas isso é apenas algo que podemos estipular, já que nós jogamos apenas 3 minutos, então não pudemos observar muita coisa sobre o jogo, a jogabilidade aparentar ser simples e bem fluída e o cenário bem horripilante. Em geral Resident Evil 7 é um jogo que tem um grande potencial e pode ser um ponto positivo na franquia.
A demo que jogamos se assemelhava muito à demo de Silent Hills produzida por Hideo Kojima enquanto ainda era funcionário da Konami, com certeza o jogo tem tudo para levar à franquia novamente ao topo dos melhores jogos de survival horror.
Dragon Ball Xenoverse 2
Para quem acompanha os jogos de Dragon Ball desde os primórdios, com certeza terá uma agradável experiência com Xenoverse 2, o jogo apresenta gráficos muito bons (talvez os melhores para um jogo de Dragon Ball já feitos até hoje) e uma jogabilidade similar aos títulos anteriores.
A demo que jogamos apresentava poucos personagens mas isso com certeza não será um problema quando o jogo final for lançado, pois com certeza as centenas de personagens famosos já presentes na franquia estarão lá. Tivemos acesso à poucos minutos de jogo, o que não permitiu uma grande exploração do jogo em termos de combos, especiais e transformações e devido ao curto tempo também não foi possível se acostumar com os controles, mas com certeza não atrapalhou nossa experiência.
Final Fantasy XV
O jogo apresenta os já conhecidos belos gráficos da franquia Final Fantasy, porém a demo que jogamos apresentou algumas pequenas falhas gráficas que podem ser corrigidas até o lançamento.
A jogabilidade se assemelha um pouco à de Kingdom Hearts, eliminando completamente as batalhas por turno e unindo ataques físicos e mágicos para um mesmo personagem, e falando em magia, a única disponível na demo apresentou uma qualidade visual muito bonita, onde se criava uma poderosa nevasca em que os efeitos refletiam até mesmo em seu personagem, deixando seus cabelos, roupas e rosto com aspecto congelado.
A jogabilidade está bem fluída, mas em certos momentos se tornou meio repetitiva e assemelhou-se à God of War com a batalha contra um monstro gigante com a resença de quick time events.
Dead Rising 4
O jogo possui gráficos bem feitos, mas ainda possui certas quedas de frame, fazendo em alguns momentos a jogabilidade fique um pouco travada o que atrapalha a experiência, no entanto, isso é de certa forma compreensível, pois na demo que jogamos existiam os famosos milhares de zumbis e você tem de acabar com eles das formas mais inusitadas possíveis, como se já não bastassem tantos inimigos com gráficos em alta qualidade, temos ainda raios, tiros, explosões e etc que com certeza pesam muito o jogo. Mas é claro, jogamos apenas uma demo e quando o produto final for lançado esse problema possa ter sido resolvido ou amenizado.
A jogabilidade continua a mesma dos títulos anteriores, o que torna o jogo intuitivo até mesmo para quem nunca teve contato com a franquia.
Gravity Rush 2
O game possui belos gráficos, ao estilo cell shading, como se fosse pintado à mão. No entanto, o grande chamariz é a mecânica de controle da gravidade, a personagem Kat pode levitar e andar por superfícies (mesmo de cabeça para baixo). No início, essa mecânica parecia um pouco confusa, principalmente para nós que não jogamos o primeiro jogo da franquia, mas em pouco tempo, os controles já eram familiares, possibilitando realizar algumas acrobacias com a personagem.
A trilha sonora é outro ponto positivo, toda instrumental, lembra muito a trilha da série Final Fantasy.
FIFA 17
O jogo está com a mecânica bem similar ao FIFA 16, porém um pouco mais polida, os jogadores seguram melhor a bola e há menos ajuda na hora dos passes/cruzamentos/chutes, ou seja, quem está jogando precisa ser mais preciso.
Uma novidade foi o posicionamento da câmera na hora dos escanteios/faltas laterais, nos jogos anteriores ela se posicionava atrás dos jogadores, mas agora se posiciona num ângulo mais aberto, possibilitando maior precisão na hora dos cruzamentos.
Os gráficos impressionam, principalmente pelos detalhes, o suor no rosto dos jogadores ou como eles ficam corados conforme o jogo passa. FIFA 17 marca a estreia do motor gráfico Frostbite na franquia, o mesmo usado na série Battlefield.