Após alguns teaser e diversos vazamentos, a Ubisoft Montreal revelou oficialmente alguns detalhes de Watch Dogs 2, durante sua livestream que ocorreu ontem, fornecendo informações sobre as configurações do jogo, os personagens e um mundo “totalmente hackeavel.”
A sequência terá a mesma base que seu antecessor, focar-se em um mundo aberto coberto de tecnologia e vigilância, em Watch Dogs 2 seremos mais uma vez um hacker. O foco deste jogo entretanto será em menos vigilância, e mais nos dados e informações pessoais de cada individuo da cidade, como eles andam em suas carreiras, e até mesmo qual plano de saúde cada um possui.
O jogo será ambientando na cidade de São Francisco em torno do bairro de Bay Area.
O protagonista do jogo será Marcus Holloway, um cidadão afro-americano de Oakland, que sofreu muito com a polícia quando era mais novo e tornou-se um hacker experiente,que usa suas habilidades com o propósito de causar algum impacto social e consertar os erros que testemunhou durante a sua vida.
Como membro de um brilhante grupo de hackers chamado DedSec, Holloway ajuda e se une à outros hackers em Bay Area. O diretor do jogo, Danny Bélanger, disse ao GameSpot durante uma recente apresentação da Ubisoft Montreal que Watch Dogs 2 irá enfatizar mais o trabalho em equipe do que o primeiro jogo.
Marcus possui novos equipamentos a sua disposição, como um drone e um carro de controle remoto, junto com suas habilidades acrobáticas que o permite fazer parkour entre os prédios da cidade.
Mas estas habilidades só serão interessantes se usadas de maneira correta. É ai que entra a parte do mundo “totalmente hackeável” em Watch Dogs 2. Enquanto apenas alguns máquinas e telefones eram acessíveis em Watch Dogs, todos os telefones, todos os carros, podem ser acessados em Watch Dogs 2. E com o grupo descobrindo a corrupção à níveis exorbitantes, Marcus adapta seus objetivos para atender as necessidades das pessoas de Bay Area.
“Temos um mundo novo que te encoraja à explorar Bay Area e te recompensa por encontrar outras pessoas no mundo, jogar cooperativamente e completar objetivos para ganhar seguidores para o DedSec,” disse Bélanger. “Encorajamos o time responsável pela construção do mapa pra elevar as possibilidades ao máximo.”
Isso nos leva à outra nova incrível mecânica do jogo: modo cooperativo. Apenas por explorar San Francisco e descobrir novas áreas você irá encontrar outros jogadores que podem te ajudar com diferentes missões da DedSec pelo caminho. Como Bélanger disse, você pode jogar o jogo inteiro em modo multiplayer. Há dicas de que isso foi encorajado pela mecânica de Tom Clancy, outra franquia da Ubisoft.
Todo isso é um esforço pra fazer o mundo de Watch Dogs 2 mais interessante do que à Chicago de seu antecessor, que parecia sem vida, dando as possibilidades sem se prender à elas. O produtor executivo Dominic Guay disse que esse era um dos objetivos principais que o time tinha do primeiro projeto. o próprio Guay gastou incontáveis horas vasculhando entre os fóruns do Neogaf recebendo o feedback dos jogadores e após isso, ele e o time sabiam que tinham que fazer um ambiente mais realista.
“Nós miramos nos pontos fortes do primeiro jogo que poderíamos nos inspirar, mas também nos aspectos menores que poderíamos melhorar,” ele disse. “Dirigir era uma dessas coisas. Estamos colocando nada menos do que a sensação de um simulador de direção desta vez. Queremos que você queira dirigir por esse mundo imenso.”
E essa é a diferença, assim como Guay, Bélanger e Morin disseram: Em Watch Dogs 2, não será o bastante apenas prometer grandes ideias. Desta vez, a Ubisoft precisa fazer elas acontecerem no lançamento da sequência
“Se tentássemos controlar tudo em Watch Dogs 2 nós morreríamos,” Guay disse rindo. Desde o começo queríamos dar ao jogador o controle. Estávamos dizendo ‘Aqui está o mundo. Cabe à você como irá jogar. Faça o que quiser com ele.'”
Fonte: GameSpot