Criado por Marv Wolfman, George Pérez e Jerry Ordway – e apresentado pela primeira vez em 1985 na Crise nas infinitas Terras #2, de forma oculta, e dando as caras em Crise nas infinitas terras #5, o Antimonitor estava pronto pra entrar pra história dos Supervilões.
O vilão que foi considerado em 2009 pela IGN, o 49º melhor vilão de quadrinhos de todos os tempos.
Já parou pra pensar que o nosso universo não está só? Se você já leu Crise nas Infinitas Terras, tenho certeza que sim.
Nossa dimensão é só mais uma das incontáveis dimensões separadas por frequências vibracionais que separam o Multiverso.
Não está entendendo ainda? Pega um refrigerante, o café, a garrafa d’água e se atenta pra entender ou pra continuar não entendendo bulhufas do Multiverso DC, haha.
Cada Multiverso paralelo é supervisionado por um ser conhecido como Monitor.
Mas nem sempre foi assim. Eras atrás, o Multiverso inteiro era vigiado por um único Monitor, que garantia a ordem em todos os universos existentes.
Todos, exceto por uma dimensão feita de Antimatéria.
A dimensão de Antimatéria foi o resultado acidental do desejo de Krona, um cientista alienígena do planeta Maltus que desejava testemunhar o nascimento do Universo.
Suas ações ajudaram indiretamente a criar Monitor e Antimonitor.
Mesmo residindo em universos diferentes, seus poderes os tornaram conscientes da existência um do outro.
Enquanto Monitor era benevolente e bom, Antimonitor rapidamente se estabeleceu como um conquistador implacável em seu universo.
Foi inevitável que a dupla entrasse numa rota de colisão de proporções épicas.
Os dois viviam em luas que orbitavam os planetas centrais de seus universos: O monitor ficava na lua do planeta Oa, enquanto o lar do Antimonitor orbitava o planeta de antimatéria Qward.
O Antimonitor era uma criatura imensamente poderosa, que usou seus poderes pra subjugar os cidadãos de Qward.
Como Darkseid, um brutal ditador que destruiu a esperança que havia em seu universo e subjugou todos e se estabeleceu como soberano de Qward, e ao fazê-lo, passou a governar todo o universo.
Um de seus primeiros atos foi levantar um exército de Qwardianos contra os Armeiros. Esses soldados eram guerreiros habilidosos que cumpriam as vontades de Antimonitor sem questionar.
Os melhores armeiros foram moldados numa força de elite chamada “Trovejantes” por conta da sua habilidade de lançar relâmpagos.
Enquanto isso, no universo de matéria, o Monitor sentia o domínio de sua contraparte e decidiu pôr fim nisso.
Ele cruzou para o universo de Antimatéria e confrontou Antimonitor. A guerra durou um milhão de anos, até que um brutal ataque mútuo deixou ambos inconscientes, mandando-os de volta aos seus mundos natais.
O estado comatoso se estendeu por mais de nove bilhões de anos.
” O Despertar da força”
Durante o período em que Antimonitor estava fora de ação, os Armeiros de Qward evoluíram, tornando-se uma raça poderosa.
Seguindo o exemplo do Antimonitor, eles eram um povo bélico, que fez uso da violência para dominar seu universo.
Chegaram a enfrentar Superman e o Lanterna Verde em determinada ocasião, dando à dimensão de antimatéria a fama de ser um local de pura maldade.
Curiosidade:
Um ser conhecido como “O Armeiro de Qward” foi responsável pela criação do anel da tropa sinestro.
Ele pode ser visto na run de 2013/15 do Lanterna verde nas edições 8,9, 10, 11,12, 23,38 distribuída aqui no Brasil pela Panini Comics.
Continuando…
Enquanto isso, em um universo paralelo ainda desconhecido, Kell Mossa, o maior cientista daquela Terra, também queria ver a origem do universo. Seu povo se opunha, mas Mossa insistia que estaria seguro num cubo protetor de antimatéria, o qual permitiria que ele assistisse à gênese do universo sem consequências.
O cientista pôs seu plano em andamento e viajou ao alvorecer de todos os tempos, pronto pra testemunhar o Big Bang. Mas o plano saiu pela culatra quando seu cubo de antimatéria, em conjunção com a criação do universo, despertou o Antimonitor, que logo destruiu o universo de Mossa.
O retorno do antimonitor trouxe de volta também sua contraparte inseparável: O monitor.
Após esse evento Mossa ganhou a habilidade de viajar entre as terras alternativas, atraído até as terras que o Antimonitor atacaria.(Que péssima habilidade hein?)
Mossa passou a se chamar Pária e esteve em todas as terras consumidas pelo Antimonitor, ele presenciou a dor e o fim de todas essas terras, diversas e diversas vezes.
Será que veremos essa cena no crossover da CW?
Façamos uma torcida por isso!
Antimonitor revigorado do seu sono de nove bilhões de anos, retomou o controle de Qward, os Armeiros e os Trovejantes.
Ele também criou uma nova tropa conhecida como Demônios das Sombras.
Retomado o controle de Qward, dos soldados e com uma nova tropa, Antimonitor estava descontente por dominar um único plano e decidiu iniciar sua jornada de domínio em busca de todo o Multiverso e se tornar o ser mais poderoso de toda a criação.
Em crise
Quando Antimonitor destruiu o planeta natal de Pária, ele drenou sua energia e se tornou absolutamente mais poderoso, enquanto sua contraparte, o nobre Monitor, enfraquecia.
O Antimonitor usou esse conhecimento em seus planos pra dominar o Multiverso.
Sabendo que Monitor ameaçava seus objetivos, o vilão decidiu atacar diversos universos paralelos no Multiverso para enfraquecer mais ainda o Monitor.
Monitor estava ciente dos planos do Antimonitor e assim formou seu próprio plano pra deter o vilão.
Com a ajuda de Lyla Michaels, uma órfã que Monitor salvou dos destroços de uma nave e cuidou como se fosse sua filha, começaram a recrutar outros guerreiros pelo Multiverso para lutar contra a ameaça que estava por vir.
Mas isso não aconteceria agora, eles tiveram outra missão antes. Monitor concedeu poderes a e deu um nome a Lyla: Precursora.
Eles viajaram pelo Multiverso se passando por traficantes de armas e assim vendendo armas poderosas na esperança de que com essas armas, os bandidos fossem capaz de deter a grande onda de Antimatéria lançada pelo Antimonitor que atravessava o Multiverso.
Além disso, Monitor e Precursora criaram torres ao longo do tempo e espaço que conectavam as terras em uma única existência.
Assim como Monitor tinha sua assistente, Precursora, o Antimonitor conseguiu o seu.
Pirata Psíquico, um vilão capaz de manipular e projetar emoções nos outros. O pirata Psíquico, ao lado dos demônios das sombras abriram caminho para o Antimonitor assumir o controle do Multiverso.
“Qual a lógica de se aliar a um vilão que vai destruir todo o Multiverso, inclusive a sua terra?”
Bem, Antimonitor havia prometido ao Pirata Psíquico que ele poderia assistir todas essas terras sendo destruídas e assim, sentindo toda a dor daquelas pessoas. Lembram-se qual o poder do Pirata Psíquico?
Ele seria capaz de absorver todo o sofrimento e tentar saciar a sua sede infinita por emoções, não havia oferta melhor que essa. Aposto que você, leitor, no lugar do Pirata Psíquico também teria aceitado.
Em um desses cantos paralelos, Os Demônios das sombras encontrou uma de suas partes e a corromperam, tornando-a maligna.
“A precursora nasce boa, os demônios das sombras é que a corrompe”
Ao reabsorver essa versão maligna, Precursora tornou-se brevemente maligna, atacando e matando o Monitor. O Multiverso perdeu seu maior defensor!
Após os acontecimentos, Precursora conseguiu repelir a maldade de si e arrasada por ter assassinado seu pai e mentor, juntou-se aos heróis do Multiverso pra proteger a história e dar fim aos planos do Antimonitor.
Barry Allen, o Flash, usou sua velocidade para salvar-nos de uma infinita rajada de energia de antimatéria mas a um custo… A vida.
O homem mais rápido do mundo estava morto e Supergirl, prima do nosso Kryptoniano favorito, também.
Supergirl se sacrificou para salvar Superman acreditando que ele e os outros poderiam salvar o Multiverso.
Louvada seja Supergirl, seu ato ajudou a garantir a vitória momentânea.
Espectro, o Anjo da Vingança, também entrou no conflito. Dotado supostamente de mais poder do que todos os demais heróis do multiverso reunidos, ele era capaz de bater de frente com Antimonitor.
A batalha de nível cósmico entre eles foi tão feroz e a violência tão intensa que os dois acabaram despedaçando completamente o Multiverso.
A vitória estava ao alcance de Antimonitor e então ele revelou seu verdadeiro plano: Ele queria recriar o multiverso inteiramente feito de Antimatéria.
Antimonitor voltou novamente ao grande dia, O Big Bang, afim de forjar o mundo a sua própria vontade.
Os heróis do Multiverso o seguiram, determinados a darem fim ao seu plano maligno.
Durante a batalha no alvorecer dos tempos, os heróis ativaram as torres que Monitor espalhou pelo espaço-tempo resultando na transformação da Nova Terra em um farol de esperança que o Antimonitor estava desesperado para esmagar. Ele a levou ao universo de Antimatéria para destruí-la de uma vez por todas.
Liberando seus exércitos, Os Armeiros, Os Trovejantes e os Demônios das Sombras pra combater os heróis e travarem uma luta épica onde muitos perderam a vida defendendo a Nova Terra e o universo unificado que ela representava.
Com muito esforço, os heróis conseguiram lançar o Antimonitor em uma estrela no momento em que ela se tornava uma Nova, destruindo-o enquanto ondas de Antimatéria irrompiam dela.
Mas nem tudo estava a salvo ainda, a Nova continuava a irradiar ondas de Antimatéria e oferecia risco a Nova Terra.
Mas tudo deu certo no fim quando em um ato de altruísmo, Superman Primordial, Alexander Luthor, Superman da Terra-2 e Lois Lane da Terra-2 desapareceram em uma especie de dimensão compacta criada por Luthor, onde foram capazes de sobreviver, sendo apagados da existência.
No novo universo, todas as memórias do Monitor, do Antimonitor e do próprio Multiverso foram esquecidas.
A restauração do Multiverso
Por algum tempo, o Superman Primordial e Alexander Luthor assistiram com desprazer as ações dos heróis do universo recém-criado. Eles queriam desesperadamente sair da dimensão compacta onde estavam e viver novamente nos próprios universos destruídos pelo Antimonitor.
Juntos elaboraram um plano que permitiria a recriação do Multiverso, cujo custo seria a vida de todos no universo atual.
Em seu desespero, Alexander e Superman Primordial sentiam que tais vidas eram um sacrifício apropriado tendo em vista que dariam a incontáveis outros a chance de existir nas muitas dimensões paralelas do Multiverso.
Para por o plano em prática eles precisavam criar torres iguais às que o Monitor e a Precursora haviam feito para desenvolver o universo. Contudo, essa torre seria erguida na carcaça do corpo do Antimonitor.
Esse construto simbólico ressoaria na frequência necessária para despedaçar o universo e restaurar o Multiverso. No inicio, eles tiveram sucesso, recriando a Terra-2, lar de seus companheiros da dimensão oculta: Superman e Lois Lane.
Entretanto, mais uma vez os heróis do universo salvaram a existência conforme a conhecemos. Conner Kent, o clone do Superman no novo universo, deu sua vida para destruir a torre. Alexander Luthor foi morto, enquanto os Guardiões do Universo tornaram o Superman Primordial seu prisioneiro.
Graças aos esforços de Alexander Luthor, Superman Primordial e um cientista conhecido como Senhor Mente, o Multiverso de fato retornou. Dessa vez, não mais consistindo de um número infinito de Terras, ele abrigava apenas 52 planos diferentes de existência.
Diferente do primeiro Multiverso, que tinha um único monitor tomando conta, cada uma das 52 dimensões paralelas tinha o seu próprio supervisor.
Despertando de seu sono
O corpo do Antimonitor, aparentemente destruído por uma Nova pelas mãos de Conner Kent, foi reconstruído após o ressurgimento do Multiverso. Recriado pelos Caçadores Cósmicos, robôs corruptos criados pelos Guardiões do Universo para serem uma força do bem, com o corpo renovado, Antimonitor tinha planos de reconquistar seu reinado multiversal. Pra quem não lembra dos Caçadores Cósmicos, segue um vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=OzzMqt84yrc
Decidido tomar o topo, Antimonitor trabalhou ao lado de Sinestro para reunir um exército de seres capaz de instilar medo em todo o Multiverso. Ele recrutou o Superman Primordial (que havia fugido da prisão dos Guardiões do Universo), o maligno Superciborgue e Parallax, uma entidade feita de energia do medo, que até então, habitava o corpo do Lanterna verde Kyle Rayner.
O universo de antimatéria do Antimonitor tinha sido recriado no renascimento do Multiverso. Ele e Sinestro utilizaram Qward como base de operações para seu exército, a Tropa Sinestro.
Usando um portal pra passarem do universo de Antimatéria para o universo de Matéria tudo ficava mais fácil. Sinestro e Antimonitor escravizaram os habitantes de Qward, incluindo os outrora dominantes Armeiros, Trovejantes e Demônios das Sombras. Alguns deles puderam se untar ao exército de Sinestro, mas a maioria foi forçada a trabalhar como escravos.
Antimonitor convocou Superciborgue pra que juntos eles criassem uma nova versão do Mundo Bélico, uma máquina de tamanho planetário capaz de viajar pra qualquer lugar formada por diversos tipos de armas.
Em troca da sua ajuda, Antimonitor prometeu matar o Superciborgue, libertando sua consciência do fardo da Imortalidade.
Quando o Mundo Bélico finalmente ficou pronto, Antimonitor deixou Qward e passou a usa-lo como sua base. Agora sua viagem entre universo de Antimatéria e universo de Matéria estava limitada, mas o vilão utilizou sua base para viajar através do universo, atacando planetas e matando milhões.
A poderosa nave de destruição se aproximava da terra, então os heróis do principal universo viajaram ao espaço para combater a ameaça.
As forças combinadas da Tropa dos Lanternas Verdes e da Liga da Justiça da América lutaram bravamente contra o Antimonitor e a Tropa Sinestro. A Guerra foi intensa, ambos os lados perderam muito.
De volta ao Mundo Bélico, Antimonitor novamente criava seu canhão de Antimatéria e o preparava pra lançar uma rajada contra o Multiverso.
Em meio a toda essa crise, foi revelado que a Terra era a engrenagem para o Multiverso e fonte do grande poder do Multiverso.
Antimonitor achou que poderia drenar o poder da Terra, formar sua onda de antimatéria e destruir o Multiverso, tudo de uma só vez.
Sinestro e Antimonitor lutaram novamente contra a Terra, vários Lanternas tentaram deter a dupla de vilões mas muitos acabaram feridos e até mortos.
Os Guardiões do Universo foram impotentes contra o ataque anterior do Antimonitor ao Multiverso mas ganharam tempo até que o vilão lançasse um ataque que quase matou os Guardiões.
Quando os Lanternas John Stewartt e Guy Gardner atacaram o Mundo Bélico, Antimonitor ficou impossibilitado de usar sua rajada de antimatéria. Os heróis do universo se juntaram, Liga da Justiça e Tropa dos Lanternas Verdes, então finalmente detonaram o Mundo Bélico e a fonte de forças dos soldados de Sinestro próxima ao Antimonitor.
Superman Primordial, louco, ainda buscava desesperadamente trazer de volta seu universo natal, atacou seu colega da Tropa Sinestro, voando através do peito do Antimonitor.
O Antimonitor pareceu morrer e o Superman Primordial arremessou o cadáver no espaço, deixando-o flutuar pelas estrelas.
Flutuando no espaço, o corpo do Antimonitor foi parar em um planeta desconhecido e lá ele ouviu uma voz e uma enorme bateria começou a se formar em volta do seu corpo. Uma estranha energia negra emanava dessa bateria.
A profecia dos livros de Oa parecia estar mais próxima, a Noite mais Densa se aproximava…
Com o corpo do Antimonitor como fonte de energia e a bateria, o vilão Mão Negra ameaçava destruir todo o Multiverso para obter a energia negra necessária pra trazer de volta uma antiga entidade.
Antimonitor, que jamais aceitaria ser manipulado, se juntou aos heróis para acabar com os planos do vilão Mão Negra.
“Destruirei tudo o que existe.
E quando nada existir, forjarei o multiverso a minha própria maneira.”
Antes de encerrar, vamos saber um pouco sobre as leituras essenciais que envolvem o grande vilão Antimonitor.
Crise nas infinitas terras (1986)
Por anos a DC tinha diversas terras, em cada uma delas, seu próprio grupo de heróis, alguns apenas versões alternativas de heróis clássicos como Superman, Batman, em outras apenas heróis como Questão e a família Shazam. Percebendo que o universo DC estava complicado demais de compreender por novos leitores a editora decidiu tomou uma decisão que mudaria o rumo das suas histórias. Convocando o escritor Marv Wolfman e o artista George Pérez sua ideia era condensar todas as terras em um único universo e assim foi feita Crise nas infinitas terras. A história virou o universo DC de ponta-cabeça e introduziu o temível Antimonitor, elemento catalisador para a condensação dos universos. Nenhuma história teve um impacto tão grande dentro da DC quanto essa, onde seus impactos são sentidos até hoje.
Crise final (2006)
Duas décadas depois que a DC condensou seu Multiverso em um só universo, outra revolucionária Crise teve lugar. Agora, os sobreviventes da destruição orquestrada por Antimonitor eram os vilões da história, escrita por Geoff Johns e ilustrada por Phil Jimenez: Um superman maligno e um outrora heróico Lex Luthor se uniram pra trazer de volta o Multiverso a fim de restaurar seus respectivos universos natais. A dupla usou a couraça do Antimonitor para alimentar uma arma que estilhaçaria o universo. Assim como haviam feito há 20 anos durante a primeira crise, novamente os heróis se uniram pra enfrentar seus inimigos. Superman primordial e Alexander Luthor obtiveram sucesso parcial em trazer de volta o Multiverso, estabelecendo 52 universos paralelos, cada qual com um monitor a vigiá-lo.
Sem os feitos do Antimonitor na primeira crise e sem seu invólucro, essa história jamais teria acontecido e o Multiverso não teria sido restaurado.
Lanterna Verde – A Guerra dos aneis (2008)
Dois anos depois Geoff Johns retorna ao lado de Ethan Van Sciver, Ivan Reis e outros com a história Lanterna Verde – A Guerra dos Aneis.
Aqui, um Antimonitor a muito tempo dado como morto, retorna para espalhar devastação no universo DC durante a Guerra dos Aneis.
A história relata como os Lanternas Verdes enfrentaram sua maior ameaça – um exército de monges do medo, portadores do anel. O principal entre eles foi o Antimonitor, cujo corpo tinha sido reconstruído pelos Caçadores Cósmicos. Sinestro ajudou a tirar o Antimonitor de sua prisão de antimatéria e a dupla, ao lado do Superman primordial e do Superciborgue, atacaram a terra.
Antimonitor foi um grande vilão enfrentado pelos heróis na década de 80 e ainda hoje, seu retorno trás pesadelo aos heróis e aos leitores.
Quando falamos de Antimonitor, há algumas peças importantes o qual provavelmente veremos nas histórias que ele faz parte, nesse trecho veremos um pouco sobre elas.
Precursora
Nascida Lyla Michael, o papel principal da Precursora era ajudar o Monitor. Ele havia adotado a órfã Lyla e a criado como sua filha. Concedeu poderes que ela usaria na vida adulta – a habilidade de ver através dos universos paralelos e ter vislumbres do futuro, e também a batizou de Precursora.
Quando Antimonitor atacou o Multiverso, Lyla foi mostrada como uma mulher heroica dividindo-se em várias partes e viajando pelo Multiverso para convocar os heróis pra batalha final.
Quando precursora se dividiu em diversas partes, umas delas foram possuídas pelos Demônios das Sombras, quando as partes voltaram, Precursora agora carregava maldade em sua essência e por conta disso, possuída, Precursora acabou matando Monitor.
Como penitência por esse ato, Precursora jurou defender as terras restantes e as combinou em uma só. Anos depois ela foi morta pelas fúrias de Darkseid. Donna Troy, a “irmã” amazona da Mulher Maravilha, desenvolveu posteriormente alguns dos poderes da Precursora, ainda que a fonte deles seja desconhecida.
Leitura essencial: Crise nas infinitas terras (1986)
Monitor
Por bilhões de anos, o ser conhecido como Monitor lutou contra sua contraparte maligna de uma realidade paralela, o Antimonitor.
O Monitor era capaz de sentir a existência da sua contraparte interdimensional e lutou contra ele até os confins do tempo e do espaço. Usou as energias do planeta Oa para ajudá-lo no conflito, mas o Antimonitor conseguiu sugar o poder de sua nêmese ao consumir mundos de todo o Multiverso. Como guardião do Multiverso, Monitor era enfraquecido sempre que um planeta do Multiverso era destruído. Antes de morrer pelas mãos de uma possuída Precursora, Monitor usou sua destruição para criar uma combinação de diversos universos paralelos em um só, livre da ameaça do Antimonitor.
Leitura essencial: Crise nas infinitas terras (1986)
Pária
Kell Mossa, um brilhante cientista de uma dimensão paralela sonhava ver o nascimento do universo, o Big Bang.
Determinado, Kell prosseguiu seus experimentos ignorando o aviso de outros cientistas e recriou o evento. Ao faze-lo, chamou atenção de Antimonitor que destruiu o universo de Pária. O cientista achava estar morto, mas a verdade é que ele havia conseguido a habilidade de atravessar oa planos interdimensionais, explorando um universo após o outro, mas logo antes deles serem destruídos.
Pária foi forçado a assistir o fim de cada terra do qual Antimonitor se alimentava. Pária, assim como Barry Allen e Pirata Psíquico, tornaram-se um estandarte, uma bandeira que anunciam as crises.
Leitura essencial: Crise nas infinitas terras (1986)
Espectro
O anjo da vingança, a Ira de Deus, Espectro lutou com Antimonitor quando o vilão colocou seus planos em prática e foi um dos últimos obstáculos enfrentados pelo vilão. Determinado a fazer o Antimonitor pagar pelos bilhões de vidas que ele ceifou ao destruir universos, o herói confrontou-o. Retirando o poder das últimas fontes mágicas restantes no Multiverso, Espectro enfrentou o Antimonitor até um impasse, numa batalha que despedaçou o Multiverso conhecido e mundos colidiram para formar uma única existência. Embora tenha sido Monitor e os outros heróis que derrotaram o Antimonitor, Espectro foi o responsável por tonar isso possível.
Há um artigo especial só para o Espectro, para ler basta clicar no nome dele em azul, ali em cima.
Leitura essencial: Crise nas infinitas terras (1986)
Superman Primordial
O jovem Clark Kent vivia com seus pais adotivos no universo paralelo conhecido como Terra Primordial. Ele cresceu lendo revistas em quadrinhos de seus heróis favoritos, como Superman. O que esse Clark Kent não sabia é que ele próprio era, na verdade, o Kal-El daquele universo, único sobrevivente do planeta Krypton.
Na adolescência ele desenvolveu seus poderes e se tornou o único herói da sua terra até ter que ir para outro universo quando o seu foi destruído.
No momento em que diversos universos diferentes se combinaram numa só realidade após o ataque do Antimonitor, o Superman primordial juntou-se a um grupo seleto de sobreviventes para viver fora do espaço-tempo convencionais.
Enlouquecido para ter seu universo de volta, ele usou o corpo de Antimonitor para criar uma arma que reiniciaria o Multiverso. ele logrou êxito e, mais tarde lutaria ao lado de Antimonitor na tropa Sinestro.
Leitura essencial: Crise Infinita (2006) – Lanterna Verde – Guerra dos Aneis (2008)
Sodam Yat
Daxamita de nascença, Sodam desrespeitou as leis Daxams e decidiu explorar o espaço. Deixando seu planeta e viajando pelo espaço, Sodam foi recrutado pela Tropa dos Lanternas Verdes que naquele momento, precisava de novos integrantes.
Sodam participou da guerra contra a Tropa Sinestro, sendo sua batalha mais notável contra o Antimonitor.
O vilão matou alguns colegas Lanternas de Sodam e o feriu gravemente.
Recuperado dos ferimentos, Sodam buscou vingança contra a Tropa Sinestro e o Antimonitor. Ele investiu contra o Superman Primordial na decisiva batalha e acabou tornando-se o novo portador da energia poderosa conhecida como Íon. Usando seus poderes de Íon e suas habilidades daxamitas semelhantes as dos Kryptonianos, Sodam ajudou a derrotar o Superman Primordial e pôr fim à guerra.
Leitura essencial: Tales of the Green Lantern Corps (2008)
Pirata Psiquico
Roger Hayden era um ladrãozinho furreca que se tornou portador de uma mascara dourada capaz de permitir ao usuário projetar emoções nos outros.
Conhecido como Pirata Psiquico, Roger uniu-se a diversas organizações de supervilões, até ser capturado pelo Antimonitor. O Vilão queria a ajuda do Pirata pra destruir o Multiverso e prometeu a ele que, se ajudasse na conquista das múltiplas Terras, ganharia seu próprio mundo para brincar. A missão do Pirata Psiquico era torturar e atormentar Barry Allen, que havia sido capturado pelo Antimonitor.
Leitura essencial: Crise nas infinitas terras (1986) – Crise Infinita (2006)
Esse artigo ainda vai receber atualização. Há algumas informações mais atuais sobre o papel do Antimonitor na atual run do Scott Snyder de Liga da Justiça, mas como eu não terminei de ler ainda, preferi não falar sobre isso ainda.
Em suma, foi explicada a origem do personagem, quem o criou e revelado que além do Monitor e Antimonitor, há um outro irmão.
Aos que leram até aqui e acompanham esses artigos que faço com tanto carinho, uma ótima leitura!
Muito obrigado por acompanharem e até a próxima!