Dead Island 2 finalmente chegou ao Steam. O jogo lançado em abril do ano passado, produzido pela Deep Silver, estava disponível para PC apenas via Epic Games. A sequência do tão adorado jogo de zumbis demorou cerca de 13 anos para sair, deixando muitas vezes seu lançamento em dúvida.
Após terem de esperar um pouco mais que os demais, os usuarios do Steam finalmente podem desfrutar de um maravilhoso apocalipse zumbi.
O game chega com todas as DLCs já lançadas, além de suporte ao Steam Deck, e também crossplay com a Epic.
Historia de Dead Island 2
Em uma fuga desesperada meio a uma epidemia que transforma as pessoas em zumbis sedentos por carne humana, devemos correr para não perder o último voo. Conseguimos embarcar no avião e finalmente temos um pouco de paz ao pensar que fugimos dos mortos, o que parece ser impossível.
Pouco após a aeronave decolar, um dos passageiros que estava infectado acaba se transformando e o caos toma de conta. Então o banquete começa com tudo indo pelos ares (ba dum tss) e causando a queda do avião. Assim, caímos em uma Los Angeles tomada pelas criaturas.
Após sair dos destroços, vamos em busca de sobreviventes, e logo encontramos Emma Jaunt, uma famosa atriz. Em seguida, a estrela de cinema nos chama para se refugiar em sua casa, mas no caminho acabamos sendo mordidos ao tentar ajudar um dos feridos.
Agora com a doença se espalhando, temos que chegar a casa de Emma o quanto antes, e procurar alguma forma de cura. Na casa, somos impedidos de entrar, pois os refugiados estão com medo de que a transformação ocorra, e o jogador acaba desmaiando.
Contudo, ao abrirmos os olhos vemos que a doença regrediu, e descobrimos ser imunes. Em seguida temos de procurar as autoridades e contar sobre nossa imunidade, esta que pode vir a ser a salvação.
Os Gráficos de Dead Island
O jogo conta com gráficos incríveis, que deixam a aventura ainda mais viva em um mundo de mortos. Sua beleza é realmente de tirar o folego, seja na qualidade dos personagens, suas expressões ou até mesmo nos cenários.
Os inimigos, os famosos zumbis, também não ficam atrás, muito pelo contrário, o realismo deles chega a impressionar, principalmente em sua variedade de aparências.
A Los Angeles retratada no game, mesmo que destruída, conta com uma beleza única, mostrando que o Apocalipse pode ser belo. Construções da real cidade estão lá, e foram adaptadas de forma bastante cuidadosa.
Exploramos os estúdios de cinema, com diversas referências a cultura pop, as mansões dos famosos daquele mundo, e diversas outras loucuras que o jogo proporciona.
Jogabilidade e Criação
O game conta com seis personagens jogáveis, Bruno, Dani, Amy, Jacob, Ryan e Carla, cada um com habilidades únicas, e distribuição de atributos diferentes para se adequar melhor a cada estilo de jogo e jogador.
Um dos pontos fotes do jogo, de longe, é a sua jogabilidade fluida, simples e direta, focando no que realmente importa para a experiência do jogador: massacrar os mortos. A física do jogo é realmente incrível. No combate, cada impacto tem um efeito surpreendente nos inimigos, com a mutilação evoluindo a cada golpe.
A variedade de armas no jogo é imensa. Temos de facas a machados, espadas a bastões e até mesmo garras, e todas podem ser melhoradas. A criação de itens, principalmente os upgrades, são a cereja no topo do bolo, com um tremendo leque de possibilidades de melhora nos equipamentos.
As armas incrementadas fazem parte desde o primeiro game, sendo possível adicionar dano de fogo, choque, veneno, e muito mais para auxiliar na dilaceração das criaturas.
Os Sons do Apocalipse
Os sons de um mundo devastado são essenciais para sua imersão, seja nos momentos de ação, silêncio, humor, ou descontração. A ação é sempre acompanhada de uma trilha para deixá-la ainda mais eletrizante. Os barulhos produzidos pelos monstos nos pegam de surpresa diversas vezes, causando tensão mesmo com o foco do jogo sendo ação.
O game não possui de fato uma trilha realmente marcante, mas ela cumpre bem o seu papel, complementando a experiência proporcianada pelo excelente gráfico e combate.
Otimização e Performance
Algo bastante controverso nos tempos atuais, é a performance dos jogos, principalmente no PC. Felizmente, Dead Island 2 nao sofre desse mal. O game foi testado em uma GPURTX 4070 acompanhado de um processador Ryzen 7600, e 16GB de memória RAM.
O jogo não apresentou crash, travamentos, ou quaisquer problema durante todo o seu teste. Rodando em uma resolução QuadHD (2560×1440), se manteve sempre acima dos 90 FPS, sem a necessecidade de usar Upscaling em nenhum momento sequer.
O game só possui suporte ao FSR como técnica de Upscaling para ajudar em seu desempenho, mas não chega nem a ser requisitado, dependendo de seu sistema.
Considerações Finais
Dead Island 2 foca principalmente na ação, diversão, e abraça a galhofa, o que não é nenhum problema. O jogo é bastante divertido e com lutas bastante frenéticas.Embora possa ser um pouco repetitivo, certamente é uma ótima pedida para os amantes de jogos de zumbi.
*O Cromossomo Nerd agradece a Deep Silver por fornecer um código de acesso do jogo para esta análise.