O arco “O Renascimento De Freeza” prometeu trazer Frieza de volta, e de forma que ele provasse ser um desafio para Goku e companhia, e isso foi entregue tanto no filme quanto na série, não apresentando muitas diferenças entre os dois produtos como no filme anterior. Totalmente focado na ação, pegando alguns meses depois dos acontecimentos de a Batalha dos Deuses, a Terra está segura mais uma vez que Beerus decidiu poupar graças à nossa comida maravilhosa.
Claro, esse tempo de calma é de curta duração. O resto do exército de Frieza aparecem e projetam seus planos para ressuscitar Frieza. Seu plano é bastante inteligente: usar as Esferas Do Dragão, é ótimo não apenas vê-los tentar, mas ter sucesso em seus planos.
Este segundo arco englobando os episódios 16 ao 28, faz um excelente trabalho de unir a Saga Frieza original com a nova. O que aconteceu com o império que Frieza construiu? Quem assumiu o comando? Todas essas perguntas são respondidas uma vez que o próprio Frieza aparece, as conexões com eventos que ocorreram naquela antiga história continuam. Foi ótimo reassistir com novas animações os eventos que ocorreram há tanto tempo, como a insistência de Frieza de que havia dois Super sayajin que o mataram, mesmo que o segundo nunca pudesse ser encontrado.
Pouco depois de Frieza voltar a vida, somos presenteados com a grande batalha entre seu exército e os heróis da Terra. Os lutadores não-Saiyan tentam impedir o ataque de Frieza de forma excelente e convincente. A luta é rápida e impactante, e muito parecido com o filme anterior, usa muitos estilos artísticos novos para a ação. O melhor de tudo, nós conseguimos ver personagens que foram deixados de lado devido ao seu nível de poder baixo voltar à ação.
Como de costume, Goku não está na Terra quando as coisas acontecem, nós descobrimos o que Goku e Vegeta estão fazendo fora do planeta, e esta sequência, embora breve, é uma das mais interessantes, mostrado diversos tipos de treinamentos para que os sayajin pudessem despertar seus poderes divinos. Acrescentando um pouco mais de desenvolvimento dos personagens, com diversos diálogos durante o treinamento, Goku e Vegeta discutem o que os retém como guerreiros e por que eles insistem em lutar sozinhos.
Uma vez que Goku e Vegeta descobrem o que está acontecendo na Terra, eles rapidamente encontram seu caminho de volta e a verdadeira batalha começa. O filme encontrou uma maneira inteligente de explicar como Frieza pode lutar no mesmo nivel contra um Goku que é muito mais forte agora do que quando os dois lutaram em Namek, e as lutas que se seguem são muito satisfatórias. As novas transformações para Frieza e Goku são bem-vindas apesar da falta de originalidade, com a história explicando de uma maneira que faz sentido em como eles poderiam atingir esses novos poderes. A animação de transformação para o Goku e Vegeta nas suas versões Blue são fantásticas e emocionantes devido a trilha sonora impactante especifica para essa transformação.
Há momentos onde, ao invés de fazer algo novo, a trama se mantem no conforto, o que torna as coisas muito menos impactantes. Uma cena em particular perto do final do filme parecia que os criadores roubaram um personagem de um momento fundamental que poderia ter servido de grande crescimento de caráter. Considerando o quão estreitamente vinculado nesta série é com a série mais antiga, é uma pena que os criadores não aproveitaram essa oportunidade para amarrar os arcos da história.
O arco Renascimento De Freeza se encaixa bem dentro da franquia e continua a sua essência. A ação é rápida, a animação é excelente, e ter Frieza de volta, agindo como o vilão maligno que ele é, realmente fez esses episódios se destacar.