[CRÍTICA] O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio | O Melhor desde “Exterminador 2”!

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Sarah Connor (Lynda Hamilton) e seu filho John (Edward Furlong) são dois dos personagens mais famosos da cultura pop. A batalha contra a Skynet e a correria dos robôs enviados do futuro para acabar com eles e impedir que a resistência dos humanos sobreviva é, basicamente, a premissa da franquia O Exterminador do Futuro. Depois de tantas sequências, que fizeram com que a qualidade da franquia decaísse e que só serviram pra encher linguiça e vender ingressos, Destino Sombrio, novo longada franquia, surpreende justamente por ser a mesma coisa dos dois primeiros, mas ainda assim trazendo diferenças.

O longa já começa de uma forma chocante, que pode impressionar bastante os fãs da franquia e que amam os protagonistas. A história aqui pretende mostrar como as coisas funcionariam após Sarah e John conseguirem sobreviver e impedir a Skynet de disparar as ogivas nucleares que destruiriam a humanidade, mas em uma realidade paralela à que já vimos nos filmes que foram lançados. O longa inclusive inviabiliza o terceiro filme, A Rebelião das Máquinas e consegue ser bem melhor do que tudo o que foi feito na sequência.

Mas o mais bacana é ver que, apesar de ser mais do mesmo, da corrida entre gato e rato e explosões pra todo lado, o filme consegue entreter pelas incríveis cenas de ação, personagens novos e carismáticos, o impecável retorno de Hamilton e a curiosa e interessante abordagem para o T800 de Arnold Schwarzenegger, além de uma trama coesa, sem bagunça (incluindo os ótimos enquadramentos até mesmo nas cenas de ação mais frenéticas), pontuando mais um ótimo trabalho do diretor Tim Miller, responsável pelo primeiro filme solo do Deadpool.

Chega a ser até interessante ver o quanto uma história tão direta quanto esta consegue apresentar tantas ramificações e tramas novas ao longo dos anos e mesmo que algumas dessas novas versões sejam até razoáveis, Destino Sombrio consegue ser o melhor “Exterminador” desde o segundo.