Crítica – Viva: A Vida é uma Festa

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Viva: A Vida é uma Festa trata de um assunto não tão convencional em animações: a morte, mas não de uma maneira pesada, mas sim, usando a “fórmula Pixar”, onde tudo pode ser suavizado e apresentado ao público infantil de uma maneira divertida e leve. Como já estamos acostumados, filmes da Pixar não contam somente uma história, mas criam uma experiência que te envolve no filme, fazendo com que você sinta as tristezas e alegrias dos personagens, e é o que acontece em Viva.

No filme, acompanhamos Miguel, um menino de 12 anos que quer muito ser um músico famoso, mas que precisa lidar com sua família que desaprova seu sonho. A história se passa na época do Dia de Los Muertos (Dia dos Mortos), onde diversas famílias comemoram as lembranças de seus familiares falecidos.

Viva não conta só com uma história de uma criança correndo atrás de seu sonho, e que acaba passando por diversas situações inusitadas, mas também conta uma história extremamente profunda e envolvente em relação a família de Miguel, nos conectando emocionalmente com cada personagem e nos mostrando a importância de cada um na trama do filme.

Como de praxe, a Pixar mais uma vez nos surpreende com uma produção original. Muitos não estavam dando a devida importância ao filme, mas podemos garantir que vale a ida ao cinema, além de uma história extremamente profunda e cativante, temos a belíssima animação do estúdio, que esbanja perfeição e realismo em textura, luzes e sombras.

No geral, Viva: A Vida é uma Festa é uma belíssima animação, com personagens cativantes, bem desenvolvidos e uma história repleta de alegrias e emoções. O filme mostra que não é um filme exclusivo para o público infantil, mas que todos que assistirem irão se emocionar e se encantar com o longa.