CromoNostalgia | Vale a pena revisitar God of War III?

Como será que o tão aclamado God of War III se sai em 2023? É exatamente isso o que iremos analisar neste texto.

Tendo em vista que estamos tendo alguns lançamentos bem ruins na indústria dos games, seja por conta da falta de melhorias no desempenho, preço alto, otimização ruim ou simplesmente por não cumprirem o que foi prometido, as vezes pode ser bom olhar para o passado.

Muitas vezes, ficamos tão preocupados com os títulos que estão saindo, que nos esquecemos dos games incríveis que já saíram, e muitos deles são ótimas obras até hoje, e merecem ser revisitados.

Revisitando o passado

O primeiro game que vamos revisitar é o tão querido, e considerado por muitos, o melhor da franquia, God of War III, game que conclui a tão aguardada vingança de Kratos contra os Olimpianos. Vamos ver como o Deus da Guerra se sai hoje em dia.

Lançado em março de 2010, o game desenvolvido pela Santa Monica Studio é um exclusivo do Playstation 3, e encerrava a saga de Kratos.

Principalmente para aqueles que não tiveram a oportunidade de apreciar esse jogo em seu lançamento, saibam que é quase uma experiência obrigatória, principalmente para os fãs da franquia.

A história de Kratos

Após os eventos dos jogos anteriores, onde Kratos, um mero peão das vontades divinas, acaba condenando a própria família, incluindo a si mesmo, em uma manobra orquestrada pelos deuses do Olimpo, o espartano decide que a humanidade já não precisa mais de uma força soberana regendo controle sobre eles.

Assim, ele decide acabar com todo o Olimpo, e para isso, conta com a ajuda dos titãs exilados, aqueles que reinavam antes dos deuses. Começamos o game exatamente de onde o anterior terminou, escalando o monte Olimpo nos ombros de Gaia, em busca de vingança, principalmente contra Zeus, pai de nosso herói, que já o traiu diversas vezes no passado.

À medida que avançamos na história e vamos derrotando um por um, Kratos percebe que para acabar de uma vez por todas com Zeus, precisará mais uma vez abrir a caixa de Pandora. Contudo, ele precisa achar a própria Pandora, a menina criada por Hefesto, o ferreiro dos deuses, que serviria como chave para o artefato.

Jogabilidade de God of War

Mesmo com sua câmera fixa, isso não diminui em nada a fluidez da gameplay, inclusive nos combates, que é o foco principal. O jogo conta com diversos itens e armas para melhorarmos nosso Espartano, seja roubando armas dos deuses derrotados, ou achando itens de melhoria escondidos pelo mapa.

Cada arma ou item será usado em situações especificas quando exigidas pelo jogo, revelando assim caminhos e meios de derrotar os oponentes. A troca de armas durante o combate permite combos incríveis, e se adaptar aos tipos de inimigos, além das diversas formas de execuções. Mas nem só no combate achamos dificuldades, em diversos momentos da história Kratos precisa desviar de inúmeros obstáculos enquanto cai entre olimpo e submundo, sendo por sinal umas das partes mais difíceis do game. As lutas com os Chefes são icônicas, e a forma que os derrotamos mais ainda, certamente quem jogou lembra até hoje o quão trapaceiro Zeus é, e que não podemos errar de forma alguma um parry, o que só faz a vitória ainda mais satisfatória.

Trilha Épica

Uma jornada épica precisa de uma trilha épica, e isso é algo que o game tem de sobra.

Desde o tema do personagem principal ao tema dos deuses, fica difícil dizer qual a mais impressionante, mas certamente Rage of Sparta é a que ficou mais marcada na memória de cada um.

A trilha foi entregue por Cris Velasco e Gerard Marino, que fizeram um trabalho primoroso e deixaram a vingança ainda melhor.

Gráficos

Mesmo sendo de 2010, God of War III apresenta gráficos lindos até os dias atuais. Seja com seus cenários magníficos, como o Olimpo, o submundo de Hades, ou mesmo com seus chefões imensos, que passam excelentemente a ideia de grandiosidade e de desafio.

Mesmo sendo um game de gerações passadas, ele ainda continua com um design incrível

Conclusão

God of War III certamente é um game que, até hoje, é adorado por muitos, e é entendível o porquê: é uma grande obra e um ótimo encerramento da história do Fantasma de Esparta.

Caso não tenha tido a oportunidade de apreciar o game em 2010, jogue assim que puder, pois é um capítulo indispensável da saga, e você que jogou, com certeza sabe que vale a pena jogar mais uma vez.

E lembrem-se, nunca perguntem a Kratos sobre a filha de Poseidon.