[ANÁLISE] Final Fantasy XVI | Um dos melhores jogos do ano

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Final Fantasy XVI, o mais novo jogo da famosa franquia de RPG da Square Enix, foi lançado recentemente, e como era de se esperar, se tornou um dos títulos mais aclamados deste ano, sendo um dos principais candidatos ao prêmio de Jogo do Ano. 

O Cromossomo Nerd teve a chance de jogar o título exclusivo do PlayStation 5 e analisar alguns aspectos como história, gráficos, trilha sonora, jogabilidade, imersão e otimização. 

Será que o jogo realmente fez jus a toda a aclamação que recebeu? Confira a resposta para esta pergunta em nossa análise sem spoilers.

A história de Final Fantasy XVI

A história do Final Fantasy XVI se passa em um mundo medieval-fantástico, onde existem seis nações que disputam o controle dos cristais, fontes de poder mágico. 

O protagonista é Clive Rosfield, um jovem cavaleiro que é escolhido para ser o guardião do seu irmão mais novo, Joshua, que é o Dominante do Fogo, uma pessoa capaz de invocar uma poderosa criatura chamada Eikon. Clive e Joshua vivem no reino de Valisthea, que é aliado de outras duas nações: Dhalmekia e Rosaria. Porém, a paz é ameaçada pela invasão do Império de Sanbreque, que quer dominar todos os cristais e os Dominantes.

A história é muito envolvente e cheia de reviravoltas, com personagens carismáticos e complexos. O jogo explora temas como guerra, política, religião, destino e família, com um tom mais maduro e sombrio do que os jogos anteriores da série. 

O roteiro é bem escrito e consegue equilibrar momentos de ação, drama, humor e romance. O jogo também tem várias referências e homenagens aos outros jogos da franquia, o que é um prato cheio para os fãs, além de referências a outras grandes produções da cultura Pop, tais como O Senhor dos Anéis e Game of Thrones. 

Os gráficos em Final Fantasy XVI

Os gráficos de Final Fantasy XVI são impressionantes, com cenários detalhados e variados, desde florestas e montanhas até cidades e castelos. Os personagens são bem modelados e animados, com expressões faciais realistas e roupas cheias de texturas. Os efeitos de luz, sombra, fogo e água são incríveis, dando um toque de realismo ao mundo fantástico. Enquanto isso, as cutscenes são cinematográficas e bem dirigidas, com ângulos de câmera dinâmicos e transições suaves. 

O jogo possui dois modos gráficos diferentes: um focado na qualidade de imagem e outro na performance. No modo qualidade, o jogo roda em 4K e 30 FPS, com texturas e efeitos mais detalhados. Já no modo performance, o jogo roda em 1080p e 60 FPS, com texturas e efeitos mais simples.

A trilha Sonora

A trilha sonora de Final Fantasy XVI é uma obra-prima, composta por Masayoshi Soken, o mesmo responsável pela música do Final Fantasy XIV

As músicas são variadas e combinam com cada situação do jogo, desde as mais calmas e melancólicas até as mais épicas e emocionantes. As músicas têm influências de vários estilos musicais, como rock, metal, orquestral e eletrônico. 

As vozes dos personagens são bem dubladas em inglês e japonês (eu joguei com a dublagem em inglês), com atuações convincentes e expressivas.

A jogabilidade de Final Fantasy XVI

A jogabilidade do Final Fantasy XVI é divertida e desafiadora, com um sistema de combate em tempo real que mistura elementos de ação e estratégia.

No controle de Clive, podemos alternar entre três modos de luta: o modo normal, o modo Eikon e o modo High Eikon.

Final Fantasy XVI

No modo normal, Clive usa sua espada para atacar os inimigos, podendo criar combos baseados nos poderes obtidos através dos Eikons. 

Esse novo sistema, fortemente inspirado em jogos do estilo Hack ‘n Slash como Devil May Cry, substitui a fórmula tradicional da franquia para castar magias, permitindo que criemos combos arrasadores. 

Embora seja possível obter o poder de sete Eikons diferentes, só é possível equipar três poderes por vez. Cada poder oferece três habilidades diferentes (que podem podem ser alternadas), cada qual com um tempo de recarga distinto. Com isso, cabe ao jogador montar seus combos com base em suas habilidades favoritas e seus respectivos tempos de recarga. 

Enquanto existem habilidades que servem para atordoar os inimigos mais rapidamente e causar mais dano, temos também habilidades que permitem dano em área para te salvar de situações em que muitos inimigos se reúnem ao seu redor para atacar ao mesmo tempo. 

No modo Eikon, Clive invoca Ifrit, o espírito do fogo, e ganha uma aura vermelha que aumenta seu dano e sua velocidade. Essa habilidade é ativada através de uma barra de energia que fica abaixo da barra de vida do Clive, se recarregando automaticamente ao dar dano nos inimigos ou pelo uso de itens. 

Já o modo High Eikon faz com que Clive se transforme no próprio Ifrit e use os devastadores ataques de fogo do demônio. Pela primeira vez, podemos nos sentir na pele e no controle dessas criaturas fantásticas, e a Square conseguiu entregar uma experiência realmente arrebatadora. 

Final Fantasy XVI

Como dito anteriormente, Clive possui acesso aos poderes de sete diferentes Eikons, com isso, cada um deles possui um círculo de habilidades diferentes, permitindo que o jogador escolha em qual habilidade quer investir primeiro, além é claro de um círculo com as habilidades básicas de Clive, que conferem ataques básicos e outros atributos ao personagem. 

Final Fantasy XVI

O jogo tem vários tipos de missões, desde as principais que avançam a história até as secundárias que exploram mais o mundo e os personagens (mesmo que muitas delas sejam completamente descartáveis e até um pouco cansativas de se realizar).

A imersão

Final Fantasy XVI

A imersão de Final Fantasy XVI é excelente, com um mundo rico em história e cultura. O jogo tem vários diálogos e documentos que contam mais sobre o passado e o presente das nações, dos cristais, dos Dominantes e dos Eikons. 

O jogo também tem vários eventos e interações que mostram mais sobre a personalidade e os relacionamentos dos personagens. 

Otimização de Final Fantasy XVI

Final Fantasy XVI

A otimização de Final Fantasy XVI é muito boa, com um tempo de carregamento rápido e uma interface intuitiva. O jogo tem vários ajustes de configuração que permitem ao jogador personalizar a experiência de acordo com sua preferência, como o nível de dificuldade, o idioma, os controles, o som e os gráficos. 

Apesar de algumas quedas de FPS em alguns momentos, considerando a magnitude das sequências de ação e a qualidade gráfica, é compreensível que mesmo o poderoso PS5 cometa alguns deslizes, mesmo que não afetem a experiência como um todo. 

O uso do DualSense é bem dosado, aumentando mais a imersão, assim como o áudio 3D fornecido pela Tempest Engine do PS5.

Considerações finais

Em conclusão, Final Fantasy XVI é um jogo incrível, que honra a tradição da franquia e traz novidades para agradar tanto os fãs quanto os novatos. 

O jogo tem uma história envolvente, gráficos impressionantes, trilha sonora maravilhosa, jogabilidade divertida, imersão excelente e serve como um ótimo pavimento para o futuro da franquia, sendo um item indispensável na coleção dos fãs de longa data ou novatos que buscam um ótimo jogo. 

*O Cromossomo Nerd agradece à Square Enix pela cópia do jogo para esta análise.