[ANÁLISE] Monstro do Pântano 1×03 – Ele Fala

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“Ele Fala” foi mais um episódio sensacional de Monstro do Pântano, com direito a “ele” falando – como o título promete – e tudo o mais.

A primeira novidade que pudemos ver foi o retorno do Andy Bean como a forma humana de Alec Holland, dentro do que pareceu ser o Verde. Nos quadrinhos, embora essa não seja a representação tradicional, às vezes os avatares do Verde aparecem como humanos dentro da força elemental.

Tivemos também o primeiro sinal da força do Podre, normalmente sinalizada – de forma bem nojenta – por enxames de insetos e vermes. Nos quadrinhos, o mais poderoso avatar do Podre é o tio da Abby, que não deve aparecer nessa temporada (e nem em nenhuma outra, já que a série foi cancelado).

No entanto, é bom ver essa força ser representada como um dos antagonistas do Monstro do Pântano.

Abby finalmente decidiu ter atitude e resolver os problemas por conta própria. Mais determinada do que nos episódios anteriores, ela desempenhou um papel importantíssimo na trama do episódio.

E o seu relacionamento com Matt também parece estar avançando. Nos quadrinhos, eles foram casados durante algum tempo, e o Matt também ja foi influenciado (e possuido) pelo Podre.

Xanadu e Daniel também começam a pincelar um pouco mais da trama sobrenatural que promete tomar conta de parte da primeira (e única) temporada.

Enquanto Maria afunda cada vez mais nesse lado místico da série, interagindo com o fantasma/manifestação da sua filha morta, Avery Sunderland vai se revelando como o vilão ardiloso que é.

Inclusive, aqui temos a sua relação com a organização conhecida como Conclave sendo revelada. Nos quadrinhos, o Conclave é justamente a organização responsável por perseguir e matar Alec. Na série, a identidade de seu assassino ainda é um mistério, mas essa pode ter sido a primeira pista de que Sunderland está envolvido nisso (como se alguém precisasse de pistas para saber disso).

Para finalizar, vale ressaltar que a cada aparição o visual do Monstro do Pântano parece mais e mais sensacional. A vida que Derek Mears dá ao personagem – em conflito sobre quem é – traz muita profundidade às angústias que tomam o Monstro do Pântano nesse momento inicial da série.