[ANÁLISE] SoulCalibur VI | Pancadaria de qualidade é o que importa em um jogo de luta!

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SoulCalibur, franquia Bandai Namco produzida pela Projec Soul, está de volta aos consoles com seu mais novo título: Soucalibur VIO jogo traz de volta a história das duas espadas antagonistas (SoulCalibur e SoulEdge) de uma maneira bem emocionante, mas como todo bom jogo de luta que se preze, a pancadaria é o que mais chama a atenção.

A franquia, em geral, tem um dos melhores sistemas de luta entre os jogos do gênero – ficando atrás apenas de Mortal Kombat. Aqui, que a gente gosta está de volta e os novos players podem se agraciar com um estilo frenético, rápido e gostoso de jogar.

Para quem não conhece, o sistema é baseado em estilos de luta e armas; Ou seja, dependendo do seu estilo e da arma que está portando, existem diferentes combinações de combate. Dá para imaginar a dinâmica que isso traz no modo online? 

Se você é um iniciante, não se desespere, já que os comandos são intuitivos e, com alguma prática, você conseguirá desferir combos poderosos contra seus oponentes.

O jogo se mostra muito fluído e as animações de combates estão boas o bastante para que você não fique perdido – além de não estar nem lenta ou veloz demais, tudo parece perfeitamente balanceado. Temos uma combinação perfeita entre velocidade, iluminação e animações dos personagens.

Por mais que os gráficos sejam uma evolução do estilo padrão da franquia, sentimos que as texturas poderiam estar um pouco mais bem detalhadas, já que não encontraram um balanço entre algo cartunesco e realista, deixando os cenários e personagens com um aspecto artificial  e que poderia ser mais polido.

Dentre os vários modo de jogos disponíveis temos o tradicional modo de criação de um personagem próprio, que conta com mais opções de customização do que nunca; Nesse modo de história, acompanhamos nosso protagonista na busca por fissuras astrais e sua relação com as sementes do mal. Funciona quase como um RPG, viajamos pelo mapa, coletamos itens e fazemos companheiros; É interessante ver que a produtora implementou um modo que quebra o paradigma de jogos tradicionais de luta, o que expande a vida útil do jogo além dos combates multijogadores.

Ah e a história é muito legal, então você não vai passar tédio aqui. 

Não espere pelas tradicionais cutscenes animadas, já que o modo história oferece uma história que é narrada através de textos e imagens estáticas. Essa dinâmica de história, luta, história, luta, pode causar um certo estranhamento em novos jogadores, principalmente para aqueles que estão acostumados com jogos como Injustice e Mortal Kombat, contudo, vemos algo similar aos padrões estabelecidos anteriormente pela franquia, assim como acontece em Tekken, outra grande franquia de luta da Bandai-Namco. É claro, existem diversos tipos de jogadores, porém temos que considerar que em um jogo de luta, o que realmente importa são o balanceamento e a fluidez dos combates e nesse quesito, SoulCalibur VI se sai muito bem.

Embora a dificuldade inicial não parece ser tão atrativa, o título se sai muito bem em escalonar os adversários, dando a chance para que você se habitue com os controles nas lutas iniciais e mostrando os verdadeiros desafios posteriormente.

Em outro modo, temos acesso à história de diversos personagens, do mesmo jeito que funciona no outro modo. E claro, também tem o multiplayer – que está muito divertido.

Depois de contar com convidados como Darth Vader, Kratos e Ezio Auditore, a franquia trz mais uma “celebridade” para seu hall de personagens jogáveis. Desta vez, temos a presença do ilustre Geralt de Rivia, estrela dos jogos The Witcher. Embora a conexão das franquias não seja de grande relevância, já que o quem importa mesmo é a porradaria, ela existe e foi feita de forma aceitável, dando uma boa desculpa para colocar Geralt no jogo.

Temos de parabenizar os atores norte-americanos que emprestaram suas vozes aos personagens, que conseguiram alcançar um excelente resultado.

Dinâmico, rápido, com uma história incrível e uma ótima jogabilidade. SoulCalibur VI nos entrega um ótimo título do gênero e é uma ótima aquisição para seu acervo.