Crítica | O Touro Ferdinando

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Baseado no livro da década de 1930 do autor Munro Leaf e ilustrado por Robert Lawson, e que mais tarde ainda na mesma década ganhou um curta metragem da Disney, O Touro Ferdinando conta a história de Ferdinando, um bezerro de um rancho na Espanha que não se interessa pelas mesmas coisas que os outros. Enquanto eles passam o dia batendo suas cabeças, brigando e sonhando com o futuro em que irão participar de grandes touradas, Ferdinando gosta de apenas de cheirar flores e é totalmente contra a violência. Ainda pequeno, os outros bezerros zombam dele e o chamam de covarde, e após passar pelo grande trauma de perder seu pai em uma tourada, ele consegue fugir e acaba sendo acolhido por uma garotinha e seu pai que o tratam com muito carinho como se fosse um membro da família.

Ferdinando cresce e vira um grande e bonito touro, mas continua pacifista e com seu amor pelas flores. Tudo está perfeito até que um dia as coisas não acontecem como o esperado e o protagonista tem uma grande jornada pela frente.

A animação que conta com a direção do brasileiro Carlos Saldanha, que tem em seu currículo outros filmes como Rio e A Era do Gelo, é para a toda a família, e mesmo os adultos que assistirem, não sairão decepcionados, pois conta cenas hilárias principalmente as protagonizadas pela cabra nada normal e totalmente descompensada Lupe e pelo touro “nascido” em laboratório Maquina.

Com a comédia muito bem dosada e uma história muito fofa, O Touro Ferdinando também passa uma ótima mensagem para o público, de que as diferenças precisam ser respeitadas e não há nada de errado em ser diferente.