Crítica | Rei Arthur – A Lenda Da Espada

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Rei Arthur: A Lenda Da Espada, é dirigido por Guy Ritchie e aborda as origens de Arthur Pendragon (Charlie Hunnam) de uma maneira diferente. nNssa versão, quando ele ainda é apenas uma criança acaba sendo privado de sua vida no castelo após o assassinato dos pais e a traição de seu tio Vortigern (Jude Law), então ele cresce nas ruas e ainda jovem controla os becos de Londonium com sua gangue, desconhecendo sua predestinação até o momento em que entra em contato pela primeira vez com a Excalibur. Com a ajuda da Resistência e uma misteriosa maga (Astrid Bergès-Frisbey) enviada por Merlin, Arthur precisa aprender a dominar o poder da espada, enfrentar seus demônios e unir o povo para derrotar seu tio, para finalmente tornar-se rei.

Apesar do filme funcionar muito bem para aqueles que conhecem a lenda, alguns personagens importantes fazem muita falta, como por exemplo o mago Merlin, que acaba sendo substituído pela personagem da atriz Astrid que também poderia ter sua personagem melhor explorada. A atuação de Charlie Hunnam e de Jude Law são ótimas e muito convincentes, ao contrário da aparição um pouco desastrosa de David Beckham que já foi bastante criticada.

Há momentos cômicos muito bem inseridos e cenas que tornam a película mais dinâmica e fluída, como quando algum personagem narra a história avançando e voltando, contando o que vai acontecer ou o que já aconteceu, assim como foi feito em Homem-Formiga com o personagem Luis do ator Michael Peña. Em outros momentos, principalmente nas incríveis batalhas em que Arthur usa a espada, tudo parece um jogo de videogame, o que é muito legal e em 3D o visual fica melhor ainda. Os efeitos especiais são ótimos não deixando nada a desejar e a trilha sonora é fantástica ajudando na imersão do filme.

Rei Arthur: A Lenda Da Espada é um ótimo filme para quem gosta de muita ação e efeitos especiais, mas pode decepcionar um pouco os fãs da lenda, mas no geral é uma grata surpresa.