Death Note: Iluminando um Novo Mundo falha ao adaptar continuação da saga original

Convidados pela Cinemark para assistir ao último filme live-action baseado em Death Note, tivemos uma experiência não tão prazerosa quanto a que tivemos ao assistir o fabuloso anime de Mesmo Nome.

Iluminando um Novo Mundo se propõe à contar uma história totalmente original, que se passa 10 anos após os eventos que levaram Light Yagami à morte, depois de ter usado seu caderno para eliminar criminosos a seu bel prazer, apresentando novos personagens e mesclando com alguns que ainda são remanescentes da primeira saga.

Apesar de ter uma boa proposta e abrir portas para uma continuação interessante, o filme peca em muitos aspectos que o deixam muito distante da qualidade apresentada no anime e mangá, o que de certa forma é decepcionante, é divertido ver personagens marcantes como o Shinigami Riuki e Misa Amane ganhando vida nas telonas (mesmo que por CGI como é o caso de Riuki), entretanto, muito da essência dos personagens não conseguiu ser transportada corretamente, os novos L e Kira são extremamente confusos e totalmente descartáveis.

O filme se perde em seu próprio roteiro, tornando-se monótono em muitos momentos e apresenta um final completamente confuso e desconexo, o que me deixou deveras desapontado, a cena de introdução foi muito bem montada, mas no fim das contas acabou não servindo para muita coisa.

O que posso concluir é que Death Note: Iluminando um Novo Mundo falha ao tentar ser original, se apegando à eventos do anime original e recriando momentos icônicos para se aproximar dos fãs da franquia, o que de certa forma acaba não funcionando muito bem, o maior ponto positivo do filme são os Shinigami que apresentam um CGI com qualidade aceitável e boa interpretação dos dubladores, quanto aos atores, todos parecem extremamente artificiais e exageradamente caricatos.