Líder da Riot Music fala sobre o futuro das K/DA, músicos brasileiros no League of Legends, Arcane e mais

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Durante a CCXP 2019, a Riot Games fez sua primeira participação no evento, trazendo não só um estande recheado de atrações para os fãs, como também painéis dedicados ao universo de League of Legends, que foram ministrados por Greg Street e Toa Dunn, dois nomes importantíssimos para o jogo.

Além do painel, tivemos a oportunidade de entrevistar Toa Dunn, líder da Riot Games e responsável pela criação das bandas virtuais Pentakill, True Damage e K/DA, além de diversos outros sucessos musicais do universo de League of Legends.

K/DA foi algo gigantesco e a Akali se uniu recentemente à True Damage como convidada. Considerando o sucesso das K/DA, podemos esperar ver mais delas em um futuro próximo?

“Eu acho que tudo é possível. Nós acabamos de fazer o True Damage e nós com certeza ouvimos nossos fãs ao redor do mundo, que vivem perguntando quando as K/DA irão voltar, então nós estamos buscando por oportunidades diferentes agora, já que temos não só as K/DA, como True Damage, Pentakill, DJ Sona e até mesmo os novos que podemos criar…

Então eu acho que cedo ou tarde nós iremos descobrir o que fazer e ouvir os jogadores e o que eles querem ouvir, então tudo é possível.”

Ano que vem, as finais do Mundial serão na China, e esperamos ver algumas estrelas daquela região em uma nova música do League, mas e quanto ao Brasil, você acha que podemos ver algum cantor ou cantora brasileiro em uma música do League?

“Eu tenho escutado algumas músicas brasileiras em minha curta estadia por aqui e gostaria de ter mais tempo para abraçar mais essa cultura, mas acho que tem sim muito potencial para que isso aconteça.

Tem uma atmosfera bem especial que emana do Brasil, que realmente expressa os sentimentos. E eu acho que a maneira que as músicas brasileiras tocam as pessoas, eu acho que é muito bom quando uma música faz isso e acho que continuaremos explorando e eu amo o fato de estar sendo exposto à música brasileira.”

As músicas do League of Legends são sempre superar os obstáculos e vencer o jogo. Além disso, quais são as inspirações da equipe quando estão compondo uma nova música?

“As inspirações vêm de muitos lugares diferentes, seja sobre a mensagem que queremos passar ou o que queremos que essas bandas sejam. Quais são as mensagens delas, quem são os membros individuais delas e como eles se unem para se tornar parte da música.

Muito da música vem do que está acontecendo no mundo real, tipo o que está acontecendo no mundo pop, no ocidente, na Ásia, o que está acontecendo no Brasil… A inspiração pode vir de qualquer lugar.”

League está lançando cerca de 2 ou 3 músicas por ano, mas sabemos que o público quer mais. Podemos esperar um aumento no número de lançamentos musicais para o próximo ano?

“Essa é uma boa pergunta e eu também faço ela para a minha equipe. 

Vamos ver. Nós vimos que nossa música teve um impacto, certo? Eu acho que nossos jogadores continuam abraçando o trabalho e mostrando seu amor e eu acho que isso nos dará mais oportunidades para fazer mais, então eu acho que teremos um aumento sim.”

Em breve teremos a série animada Arcane. Você está envolvido nesse projeto?

“Eu estou envolvido em tudo o que acontece em termos musicais da Riot.”

A equipe visual, que constrói as skins para os grupos musicais, como é trabalhar com eles? Eles te mostram algo ou a música e os visuais são feitos de maneira independente?

“É muito legal, pois podemos colaborar em tudo. Quando criamos as K/DA ou o True Damage, tem uma grande colaboração entre todos os membros da Riot, o que é muito interessante, pois é algo bem difícil de fazer, mas sim, nós tentamos entender quem é a banda em termos visuais, som, personalidade, como será a marca… E uma vez que entendemos isso, fica mais fácil criar as coisas.”