Representante da Riot Games Brasil fala sobre RiotCon, CCXP, CBLoL 2020 e muito mais!

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Em 2019, a Riot Games participou pela primeira vez da CCXP com um estande gigantesco, recheado de ativações que remetem ao universo de League of Legends.

Como parte das comemorações de 10 anos do jogo, o local foi um dos mais concorridos do evento e reforçou mais uma vez o engajamento e carinho dos fãs brasileiros.

Durante a feira, tivemos a chance de conversar com Priscila “Ysanne” Queiroz, Gerente de Produtos e Publisher da Riot Games Brasil, onde falamos um pouco sobre a participação da Riot na CCXP e sobre o que está por vir no futuro.

Como foi o processo de desenvolvimento dessa participação da Riot na CCXP, vocês tiveram de pedir aprovações para o pessoal dos EUA?

“Na verdade, foi um processo que começou aqui no Brasil, como esse ano o League comemora 10 anos e nós tínhamos muitas coisas para contar aos jogadores, esse foi um ano em que a gente entendeu que vir para a CCXP faria sentido, pois a gente não vai a eventos há algum tempo e seria uma oportunidade da gente celebrar essa data junto com a comunidade. 

Aí começamos o projeto para desenvolver não só o estande em si, mas tudo o que poderia acontecer em volta dessa participação. A gente também começou a entender os parceiros com quem a gente conseguiria trabalhar para estar aqui, trazendo produtos oficiais do jogo, tudo isso fomos nós que construímos. 

Lá fora, a gente foi buscar conteúdo, tais como o Toa Dunn, que cuida da parte musical – e Greg Street, que viram na CCXP a oportunidade de fazer um anúncio global e exclusivo. Então o processo foi feito muito aqui do Brasil e lá fora a gente buscou trazer também o Wild Rift, que a gente disponibilizou para teste aqui no estande.”

A comunidade do League no Brasil é bem grande, mas até o momento, você acha que conseguiram atingir as expectativas para o estande da Riot?

“Com certeza. A gente viu algumas reações no estande que o pessoal chorava. Pessoas falando que era a primeira CCXP e que só vieram para ver a Riot, pessoal parando para tirar foto com o Barão de Na’Shor, que nunca fica sem fila. 

Tem também os meet and greets na região de Águas de Sentinea, que também tem filas enormes e gente quereno formar filas com horas de antecedência. Todos param, conversam com a gente, agradecem e a resposta do Wild Rift também está super positiva. 

Então ouvir essas coisas, reforça que foi uma boa decisão vir para cá e foi um momento bem importante para termos contato com a comunidade depois de tanto tempo sem participar de eventos.”

Como vocês fizeram para escolher quais personagens e regiões seriam colocados no estande?

“A gente procurou entender quem são os personagens que têm mais conexão com os jogadores brasileiros. Óbvio que têm campeões que são mais populares, outros nem tanto. 

O Yasuo aparece bastante, tanto entre os mais jogados quanto entre os mais banidos. A gente também procurou personagens que têm um visual legal porque a gente também entende que precisavam de personagens que tivessem um apelo para quem também não conhece um jogo, pois aqui tem uma audiência bem mais ampla. A gente quis mostrar no nosso estande a variedade de ambientes e temas que o League tem a oferecer. 

Summoner’s Rift por exemplo, tem algumas florestas que puxam para o lado medieval, mas a gente pensou em como conseguir trazer algo que não fosse só medieval. E isso também foi parte da gente ter escolhido trazer Freljord e Águas de Sentinea, porque são regiões que trazem propostas diferentes e a gente consegue mostrar vários aspectos do nosso universo.”

Podemos esperar por um retorno da Riot na próxima CCXP?

“Isso ainda é muito cedo para dizer, a minha dor no pé indica que não (risos), não, brincadeira.

Uma preocupação nossa de estar aqui é ter algo para mostrar e que faça a diferença para o público que vem nos visitar. Então não queremos estar aqui só por estar e a responsabilidade aumenta ainda mais quando ouço alguém falar ‘estou aqui só para ver vocês’. Então a gente precisa ter algo para oferecer pra essa pessoa que sai de longe para vir aqui. 

A nossa decisão pro ano que vem depende muito da gente entender como vai ser o ano e da gente entender o que a gente pode trazer pro evento. Vendo da reação do público, é óbvio que a gente quer voltar, mas depende muito da questão de ter a experiência para entregar a eles.”

Vocês planejam expandir o que foi feito na CCXP para outros eventos, ou quem sabe até mesmo uma convenção própria do League?

“A famosa RiotCon! Isso é uma lenda. A gente ouve muito isso e a gente sabe que se dependesse dos jogadores a gente já teria esse evento, mas a gente avalia esse tipo de coisa com as experiências que a gente tem a oferecer.

Tudo vai depender do momento, de como seria a experiência. A gente aqui no Brasil está bem contente com o formato que a gente tem, já que temos nossos próprios eventos, como por exemplo o CBLoL, que são oportunidades de estarmos mais próximos da comunidade ao longo do ano e trabalhar com eventos parceiros também tem sido interessante, pois a gente consegue juntar vários aspectos do League com os outros parceiros. 

Então, eu não sei, quem sabe no futuro, mas por enquanto nenhum plano, Mas isso é o sonho de alguns Rioters!”

As finais do Mundial ficam cada vez maiores e suntuosas, algo que também se reflete nas finais do nosso CBLOL. Vocês já começaram os preparativos para o evento desse ano? Pode dar uma prévia?

“Já. Tem algumas ideias. A gente agora tá super focado na CCXP, mas em 1º de janeiro já começa.

Claro que não podem ter nenhuma prévia, o pessoal na Riot iria me matar (risos).”