Resenha – Dragon Ball Xenoverse 2

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“O par que eu estava perseguindo são aqueles por trás de tudo isso. Eles alistaram vilões de diferentes linhas do tempo para semear caos”

No ano de 2015, o estúdio japonês Dimps e a publisher Bandai Namco renovou a obra de Akira Toriyama com o jogo Dragon Ball Xenoverse, deixando o modo de luta convencional visto nos outros jogos da franquia de lado para focar no modo online, a princípio a ideia parecia arriscada, porém o sucesso do jogo foi certeiro, dando aos fãs uma nova maneira de apreciar esse magnífico universo, dessa vez com seu próprio personagem customizável em uma das cinco principais raças da série Humano, Saiyan, Namekian, Raça Frieza, e Majin e juntar-se à Patrulha do Tempo para se aventurar ao lado de Goku e seus amigos para enfrentar os mais icônicos vilões da série.

Pensando em melhorar, o estúdio Dimps lançou a segunda versão do game em novembro de 2016. Com uma história mais expansiva, adicionando os personagens vistos apenas em filmes ao cânone do jogo e um gameplay ainda melhor, com uma variação maior de combos e mais aprimorado que o seu antecessor. Dessa vez dando uma atenção maior ao multiplayer local, com uma adição de diversos cenários bem coloridos e fiéis ao clássico anime, proporcionando longas horas de diversão.

A casa dos Patrulheiros Do Tempo ficou maior nessa sequência, agora chamada de Conton City, quase sete vezes maior que a cidade do primeiro jogo, Toki Toki City. É no centro dessa cidade onde são encontradas as missões, lojas, partidas locais, treinamentos e outras atividades necessárias para a evolução de seu personagem. Apesar do tamanho, o espaço não é bem preenchido com conteúdo, contendo diversas áreas desertas apenas para deixar o jogo repetitivo para o jogador completista.

Ao colocar um equipamento personalizado e usando as habilidades especiais exclusivas para cada raça do jogo, você vai desenvolver um lutador do jeito que você gosta de uma forma divertida e excitante.

O foco principal do jogo continua na personalização do seu personagem, com as novas adições do jogo como as QQ Bang, que podem aumentar ou diminuir drasticamente o status do personagem criado, tornando cada vez mais difícil buscar o equilíbrio perfeito para enfrentar com igualdade outros jogadores pelo mundo inteiro no modo online. Outra novidade é a opção de se transformar em uma das transformações mais poderosas da raça de guerreiros mais populares da galáxia, o icônico Super Saiyajin 3. A combinação de todos esses novos modos de jogabilidade acaba sendo o ponto mais alto de Xenoverse 2, porém o excesso de itens acaba por ofuscar algumas opções mais simples do jogo.

As missões paralelas continuam sendo o ponto fraco do jogo, extremamente complicadas e extensas, além de serem repetitivas. Geralmente, isso envolve uma grande quantidade de repetições de golpes de energia para vencer os oponentes, que aparecem em excesso na tela, como os infinitos soldados do Imperador Freeza. Apesar do grande número de missões a falta de diversidade acaba deixando os jogadores mais casuais que não se importam muito em superar seus limites, com um gosto amargo na boca.

Entre os melhores jogos dessa amada saga, Dragon Ball Xenoverse 2, tem uma jogabilidade sólida e dá às pessoas que amam a série uma maneira de se sentir como se fossem uma parte deste grande e belo universo desenvolvido até hoje pelo mestre Akira Toriyama.