[ANÁLISE] Horizon Forbidden West | Expande reino do PlayStation no PC

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Horizon Forbidden West e sua expansão já marcaram território em seus respectivos lançamentos no PlayStation, mas em sua busca pelo tão distante oeste, Alloy acabou chegando em outra plataforma.

Produzido pela Guerrilla Games e publicado pela Sony, Horizon Forbidden West foi lançado originalmente em 2022 para Playstation, e agora chega ao PC. Nessa análise, vamos conferir se o RPG de ação foge da terrível maré de péssimas otimizações que os jogos vêm sofrendo, principalmente para computador.

Cromossomo Nerd teve a oportunidade de testar o port do game e analisar seu desempenho e otimização.

A história

Iniciando exatamente após o final dos acontecimentos do primeiro jogo, onde a protagonista Alloy, que descobriu ser um clone de Elizabeth Sobeck (criadora de um sistema de defesa contra as máquinas que viveu séculos no passado), precisa enfrentar um novo problema depois de “derrotar” Hades e salvar Meridiana. 

Uma nova praga atinge o planeta, corrompendo e adoecendo tudo o que é vivo. Com isso, Alloy parte em uma jornada em busca de algum backup da Inteligência Artificial GAIA. Criada por Sobeck séculos atrás, a IA foi a responsável por trazer Alloy à vida para que essa pudesse continuar o trabalho de Sobeck. Sem nsucesso, a protagonista acaba voltando a Meridiana e se depara com ainda mais problemas, os destroços de Hades estão emitindo sinais.

Ao verificar os destroços, Alloy retira a lança que usou para vencer a batalha. Vale lembrar que essa arma foi dada a Alloy por Sylens, um homem misterioso que já havia ajudado ela em outra ocasião, porém ao retirar a arma, descobre que foi enganada. Sylens havia modificado a arma para fazer um backup de Hades, pois o mesmo almejava seu conhecimento.

Alloy recebe uma mensagem de Sylens dizendo que encontrou algo no oeste, e que ela deve ir até lá conferir com os próprios olhos. Alloy parte extremamente furiosa em busca daquele que a enganou, mesmo com diversos avisos sobre os perigos do oeste proibido.

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A beleza de Horizon Forbidden West

Certamente, um dos pontos fortes de Horizon Forbidden West é o seu gráfico belíssimo, sendo um dos mais bonitos da geração atual. O primeiro game já tinha uma ambientação bastante surpreendente, e a continuação apenas melhora o que já era bonito.

O jogo traz ainda mais detalhes em seu cenários, além de melhorar as expressões faciais dos personagens, dando mais emoção aos diálogos e combates. As máquinas estão ainda mais detalhadas, e a nova região permite a apresentação de novas espécies com comportamentos únicos. Mas o que realmente impressiona são as longas vistas após escalar uma torre ou montanha, permitindo admirar o local incrível que o jogador se encontra.

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Jogabilidade

Outro ponto positivo para o game é sua jogabilidade, que está bem adaptada para o mouse e teclado, fora suas melhorias comparadas ao jogo anterior. Com um sistema um pouco mais simplificado, que facilita a criação e utilização de recursos, seja durante um combate ou não.

O combate continua frenético, explorando a fraqueza das criaturas. Com a melhoria e confecção de itens de forma simples e prática, sua experiência fica ainda mais dinâmica.

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Desempenho e otimização

O game foi testado desde o dia de seu lançamento no PC, e não apresentou nenhum tipo de problema no sistema em que foi jogado. Em nossa jogatina, não tive problemas com crashs, travamentos, ou coisa assim, o que é um alívio depois do port de The Last of Us Part 1.

Minha configuração inclui uma GPU RTX 3060 de 12GB, processador AMD Ryzen 5 7600, acompanhado de 16GB de memória RAM DDR5 6000MHz. A configuração selecionada foi a alta para todas as situações que serão listadas a seguir:

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Em Full HD, com todas as opções gráficas no alto, o jogo rodou sempre por volta dos 50 FPS.

HorizonAinda em Full HD, e as mesmas configurações, habilitamos o DLSS 2, subindo a taxa de quadros para os 60 FPS em quase todas as situações.

Vale lembrar que o gerador de quadros da NVIDIA está disponível no jogo, e se você não possui placas da série RTX 40, é possível ativar o recurso por meio de um mod, funcional somente para as placas da linha RTX 20/30. Vale lembrar que o funcionamento não é igual ao recurso original, seja de desempenho ou qualidade de imagem, mas pode ser uma saída para aqueles com pouco desempenho.

Caso você não saiba instalar o mod, você pode conferir nosso tutorial simplificado.

HorizonCom as mesmas configurações, ativamos o gerador de quadros por meio do mod, e é possível ver que o FPS praticamente dobrou, sendo um bom recurso para os que precisarem.

Em suma, o título se consagra como mais um acerto do Nixxiesestúdio da Sony dedicado exclusivamente ao port de seus jogos para o PC. O jogo em si está bem otimizado, porém não deixa ser pesado, o que é totalmente justificável pela sua excelente qualidade gráfica.

Os sons de Horizon Forbidden West

A trilha sonora sempre é algo importantíssimo para um jogo, contribuindo para sua atmosfera e imersão, e Horizon Forbidden West faz um ótimo trabalho neste quesito.

A trilha do game foi realizada por diversos artistas, entre eles Oleksa Lozowchuk, Ariana Gillis, Julie Elven, Joris de Man e Melissa R. Kaplan. Alguns já haviam trabalhado na trilha sonora do primeiro game, trazendo uma trilha ainda mais épica.

Considerações Finais

Aqueles que gostaram do primeiro jogo, de acompanhar a história de Alloy, e principalmente que jogaram no PC, certamente irão se maravilhar com a sequência .Com diversas melhorias gráficas e de jogabilidade, Horizon Forbidden West expande ainda mais o mundo apresentado em Zero Dawn.

*O Cromossomo Nerd agradece a PlayStation Brasil e a Giusti Comunicação por nos ceder uma cópia do jogo para esta análise.