[ANÁLISE] Horizon Forbidden West | Expansão Burning Shores eleva a franquia a um novo nível

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Um ano depois de seu lançamento, Horizon Forbidden West retorna com uma nova história na expansão Burning Shores. Desta vez, somos levados à Los Angeles para investigar pistas de uma ameaça Introduzida na campanha principal.

O Cromossomo Nerd teve a chance de experimentar a expansão e iremos compartilhar um pouco de nossa experiência jogando, o que pode te ajudar a investir ou não nela.

Gráficos e ambientação

Uma das primeiras coisas que se destaca em Horizon são seus gráficos impressionantes e Burning Shores carrega as melhorias apresentadas no jogo base e aprimora tudo, já que diferentemente de Forbidden West, a expansão é exclusiva para o PS5, permitindo que todo o potencial do console seja aproveitado.

Trazendo uma Los Angeles devastada pelas condições climáticas, falta de preservação humana e predominância do ecossistema robótico, a ambientação continua viva e extremamente imersiva. Em diversos momentos, quis apenas caminhar pelos cenários para explorar melhor o trabalho empregado ali.

Assim como na campanha principal, a DLC nos faz explorar bastante o oceano, seja para uma missão principal ou secundária, e ela segue apresentando uma inovadora e divertida forma de se explorar. Assim como na superfície, no fundo do mar tudo é muito vivo e bem detalhado, elevando ainda mais o trabalho apresentado na campanha principal.

Vale ressaltar também o trabalho feito pelos desenvolvedores no sistema climático do jogo, que trouxe nuvens mais realistas e capazes de produzir relâmpagos e raios que interagem com Aloy. Isso cria um balanceamento entre o realismo e o grau de dificuldade na jogabilidade, já que seu voo exploratório pode ser interrompido por um raio caindo em sua cabeça.

Jogabilidade

No início da expansão, um dos maiores desafios vividos por mim foi o de lembrar os controles do jogo, já que fazia um bom tempo que não retomava Horizon desde que finalizei o jogo base. Contando com diversos comandos que te permitem planar, escalar, trocar armas e criar munições, muitos precisarão de um tempo para “ficar em forma” novamente.

Além das mecânicas apresentadas no jogo base, a DLC conta com novos métodos para derrotar os inimigos, como atirar em cristais explosivos que danificam inimigos próximos. Outra adição interessante é a habilidade de navegar pelos mares de Los Angeles utilizando uma jangada, que apesar de ser divertida e interessante no começo, torna-se pouco utilizada, já que os pontos de viagem rápida espalhados pelo mapa se tornam mais úteis.

Todas as quatro novas máquinas apresentadas na DLC são muito bem implementadas nos novos cenários, aumentando ainda mais a sensação de inovação no jogo. O foco fica para a adição das Aves Marinhas, que te permitem voar nos céus e mergulhar na água, sendo o transporte perfeito para o vasto mapa do jogo. Há outra máquina que é também surpreendente, mas mesmo que eu não entre em muitos detalhes para não estragar a surpresa, posso dizer que é maior já apresentada na franquia.

História e personagens

A história da expansão se preocupa mais em desenvolver a história de Aloy do que lidar com a ameaça apresentada em si. É claro, a ameaça ainda está lá, mas você consegue perceber que ela fica de segundo plano, sempre dando foco em desenvolver a protagonista e em responder as questões deixadas em aberto.

A trama avança bastante através da apresentação de Seyka, uma personagem semelhante a Aloy, que a ajuda no desenvolvimento narrativo e cria uma conexão com a personagem principal. Ambas são personagens excluídas, mas que tentam fazer parte de algo muito maior.

Forbidden West foca no esforço de Aloy em trabalhar em equipe e Burning Shores mostra que os esforços estão dando resultados.

Conclusão

Burning Shores é ótimo adição à história de Horizon, nos fazendo querer mais um capítulo dessa aventura. Novos desafios e adversários são introduzidos, fazendo com que o jogador sempre busque novas e criativas maneiras de superá-los. Apesar de cometer alguns tropeços, a DLC empolga e deixará os fãs da franquia satisfeitos.

*Gostaríamos de agradecer à PlayStation Brasil e a FSB Comunicação por terem nos enviado uma cópia da expansão para esta análise.