Capitã Marvel | 9 HQs que você deve ler para entender quem é a heroína

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Capitã Marvel, a poderosa heroína que terá um papel fundamental daqui pra frente no Universo Cinematográfico da Marvel, também promete ser uma intervenção milagrosa em Vingadores 4, se unindo aos heróis e equilibrando a balança no confronto contra Thanos.

Carol Susan Jane Danvers ainda é uma desconhecida por parte do grande público, o que naturalmente deixará de ser em 2019. No entanto, para ir se acostumando com a personagem, nada melhor do que ir na fonte, os quadrinhos?

Pensando nisso, separamos algumas HQs ideais para conhecer a trajetória da Capitã Marvel.

 

Capitão Marvel #18 (1968)

Essa edição veio pouco depois da estreia de Carol Danvers nos quadrinhos. A primeira aparição da Major foi em Marvel Super Heroes #13, que também é de 1968, entretanto, seu papel na história é de coadjuvante. Mas é em Capitão Marvel #18 que tudo começa, com Carol Danvers sofrendo um acidente semelhante ao que tornou Bruce Banner o Hulk, quando numa explosão de um equipamento do maquinário Kree, ela é afetada pela intensa radiação e seu DNA humano é exposto e fundido ao DNA Kree, tornando-a um híbrido perfeito das duas raças. Era o início de uma das personagens mais forte e poderosa da Marvel.

 

Ms. Marvel #1 (1977)

Quase dez anos após o acidente que viria a lhe conceder poderes e habilidades sobre humanas, Carol Danvers assume a alcunha de Ms. Marvel. Ela dispunha do pacote básico dos super-heróis: voo, superforça e super resistência. O arco durou 23 edições que foram lançadas durante dois anos, e catapultou o futuro da personagem para participações em grupos como X-Men e Vingadores.

 

Vingadores #183

É importante salientar que nessa época, ela ainda era conhecida como Ms. Marvel, e seu uniforme era totalmente diferente do que conhecemos hoje. A fase de Marvel como vingadora veio após seu título solo ser encerrado, porém, a editora não a quis deixar de lado e colocou a personagem nos Vingadores. Vale ainda ressaltar que a polêmica da paixão súbita que Carol Danvers desenvolveu pelo seu filho (?) na edição #200 desse mesmo título dos Vingadores gerou revolta e descontentamento em muitos fãs, algo que a própria Marvel notou, chamando o roteirista Chris Claremont para remendar o erro.

 

X-Men #164

Carol Danvers também se aventurou nas páginas dos Filhos do Átomo, e foi uma fase decisiva para ela. Após ser afetada por um experimento alienígena durante uma expedição espacial, ela desenvolve capacidades ainda mais impressionantes e passa a ser conhecida como a entidade estelar Binária. Como Binária, tinha uma abundância praticamente ilimitada de atribuições, pois estabeleceu uma espécie de ligação própria com o universo, aumentando exponencialmente suas habilidades, que agora incluíam: Um tipo de pensamento cósmico, mostrando tudo que acontecia ao seu redor, controle de moléculas, absorção de grande quantidade de energia e muitas outras. Também é neste arco onde acontece pela primeira vez o famoso “roubo” de poderes da Ms. Marvel pela Vampira.

 

Ms. Marvel #2

Após passar muito tempo numa espécie de “limbo do espaço”, a Ms. Marvel ganhou um novo título solo e voltou para a Terra a convite dos Vingadores, com a proposta de se tornar integrante da equipe, e por fim, ela acaba aceitando e passa utilizar o nome de Warbird. É importante destacar que neste período, ela participou de grandes arcos como Guerra Civil, Invasão Secreta e Reinado Sombrio, como também, após Dinastia M (2005), a personagem foi chamada pela primeira vez de Capitã Marvel.

 

Capitã Marvel N°1

Em 2012 se inicia um novo ciclo para Carol Danvers, pois é onde a roteirista Kelly Sue DeConnick fica responsável por escrever as próximas histórias da heroína. A fase durou por três anos e além de ser um sucesso de vendas e críticas, foi de vital importância para alavancar o status da agora Capitã Marvel ao primeiro escalão do panteão de super-heróis da Marvel Comics. Aqui, o visual do maiô preto, com botas e luvas grandes foi esquecido,e  no seu lugar, foi introduzido um uniforme com um aspecto militar, com semelhanças ao traje clássico do Capitão Marvel (como a estrela no peito), e nas cores vermelho, azul e amarelo, eliminando qualquer traço de objetificação e sexualização, dando destaque á uma postura de independência.

 

Capitã Marvel N°8

Kelly Sue fez questão de explorar ao máximo a Capitã, e assim a mandou para o espaço, onde viveu muitas aventuras estelares. Durante sua ausência na Terra, ela fez coisas como: Acabar com a escravidão num planeta distante e se aliar nada mais nada menos, aos Guardiões da Galáxia. A extensão dos poderes também é intensamente mostrada, dando à ela o merecido título de heroína mais poderosa do universo. Kelly Sue DeConnick fez história nessa fase, e ao longo de três anos, os quadrinhos da Capitã foram sucesso absoluto de vendas, além disso, gerou um grupo de leitores e leitoras nos Estados Unidos, que se autodenomina “Carol Corps” e frequenta Comic-Cons com cosplays da nova Capitã Marvel. Esses fãs são uma resposta ao que a roteirista mais queria fazer: Tornar a Capitã Marvel um símbolo. Outro legado, mesmo que não tenha sido planejado é a criação de Kamala Khan, a nova Ms. Marvel e sua inspiração enorme na Capitã Marvel.

 

Capitã Marvel N°17

Ainda dentro da gloriosa fase de Kelly Sue, esse volume traz vários momentos que marcam ainda mais o período, quando por exemplo, o povo de Nova York entra na linha de fogo para defender seu super-herói preferido, e Carol Danvers fez por merecer essa popularidade. É um volume cheio de representatividade heroica e também feminista.

 

Capitã Marvel | Totalmente Nova e Diferente Marvel

Com a chegada da fase editorial Totalmente Nova e Diferente Marvel em 2016, Carol voltou para a Terra buscando outras formas de fazer seu trabalho. Em Capitã Marvel N°9, ela percebe toda a sua influência e passa a ser comandante e principal inspiração de um grupo de heróis. A participação da Tropa Alfa é bem empregada, e a narrativa mostra como Capitã pode ser necessária para  a Terra.