Os 10 piores Momentos da Marvel e DC nos cinemas

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Fazer essa lista foi uma tarefa com nível de dificuldade maior que 8 mil. Assim como existem momentos ótimos e impecáveis da Marvel e DC no cinema, também existem aqueles pavorosos e horríveis que qualquer fã gostaria de deletar da sua memória pra sempre. E acredite, são muitos. Essa lista contém cenas e filmes que podem ser uma unanimidade, ou que dividem opiniões e possuem até defensores ferrenhos. Confira agora os 10 piores momentos da Marvel e DC no cinema:

11. BÔNUS: Lanterna Verde – O filme todo

O filme do Lanterna Verde (2011) seria o pontapé inicial da DC num projeto de universo compartilhado nos cinemas, no entanto, um filme feito sem um roteiro decente e com um diretor interessado apenas no dinheiro tinha tudo para ser um sucesso, certo?…Lanterna Verde amargou um fracasso homérico nas bilheterias ao arrecadar o valor irrisório de US$ 219 milhões e ser bombardeado de críticas negativas a praticamente tudo no filme. Um protagonista desinteressante e sem carisma, uma história totalmente tediosa, efeitos e gráficos de PlayStation 2, uma mitologia rica jogada de escanteio e muitas outras coisas fizeram a Warner deixar o Gladiador Esmeralda de lado por um bom tempo. Atualmente, Geoff Johns está escrevendo o roteiro do filme da Tropa, que ainda não tem diretor, elenco, produtor e nem data de estreia (talvez em 2030?).

10. Quarteto Fantástico vs Doutor Destino em Quarteto Fantástico (2015)

É um fato que todos os filmes do Quarteto Fantástico são ruins e não estão a altura do super grupo da Casa das Ideias. O primeiro longa é um trash noventista enterrado tão fundo, que está quase esquecido nos dias de hoje. Já a última empreitada da Família Fantástica nos cinemas também é uma decepção astronômica, e a cena final da luta contra o Doutor Destino mostra o quão ridículo é Quarteto Fantástico (2015). Com efeitos toscos e um vilão sem o menor apelo, o final dessa triste adaptação foi a pá de cal no caixão da produção de filmes do Quarteto Fantástico pela Fox.

 

9. Mística heroína e professora dos X-Men

X-Men: Apocalipse não chega a ser um péssimo filme, mesmo com as falhas e excessos. A última aventura dos mutantes no cinema veio com uma característica um tanto…peculiar. Mística agora era uma heroína e servia de inspiração para outros jovens, como a Tempestade. Tal modificação da personagem pode ser explicada pelas vontades duvidosas de Jennifer Lawrence, que já deu declarações reclamando do papel, o que ocasionou uma chuva de críticas dos fãs à atriz. O cúmulo desse desastre veio ao final do longa, quando Mística, a grande heroína, vira uma espécie de professora e treinadora dos X-Men iniciantes, como Ciclope e Jean Grey.

 

8. “Eu só queria ajudar…”

O segundo reboot do Superman nos cinemas veio pelas mãos do diretor Zack Snyder e teve um resultado divisivo. Muitos reclamaram das mudanças fortes que o Superman sofreu, como também o núcleo de coadjuvantes. O mais criticado é o pai adotivo de Clark, pois em “Homem de Aço”, o Jonathan Kent do Snyderverso aconselha o filho a deixar pessoas morrerem em situações de perigo, diz para ele não agir como um herói e usar suas habilidades e poderes para fazer o bem.

 

7. Batman tiozão das piadas em Liga da Justiça

É fato que Ben Affleck se esforçou muito para o papel de Batman/Bruce Wayne. Enquanto em “Batman vs Superman”, o personagem era um homem amargurado, violento e descrente, no filme da Liga da Justiça, ele vira um tiozão das piadas (e bem ruins). São dois personagens completamente diferentes, e os alívios cômicos aumentaram ainda mais o abismo, fazendo com que não houvesse nenhuma explicação lógica para uma mudança tão drástica. O triste ápice da deturpação desse Batman no filme veio após o Superman derrotar a Liga e confrontar o Morcego, devolvendo a ele a famosa pergunta “Do you bleed?” e o deixando numa situação de extremo perigo. Tudo isso, para logo depois…o Batman fazer uma piadinha. Pois é. Liga da Justiça tem erros graves, e o humor forçado no outrora violento e temido vigilante acaba sendo um dos piores deles.

 

6. Mandarim fake em Homem de Ferro 3

O filme que veio logo após o sucesso estrondoso de Vingadores em 2012 foi um tremendo balde água fria, e inaugurou a fase 2 da Marvel, que também conta com outros péssimos vilões. A “grande” revelação do filme foi uma surpresa das ruins, pois a grande ameaça à vida de Tony Stark era falsa. Nunca houve um Mandarim. O personagem era um disfarce usado por um ator pago pelo verdadeiro vilão. O pior é ver que a Marvel perdeu a oportunidade de dar um papel realmente bom e significativo para um ator do nível de Ben Kingsley. Uma pena.

 

5. Homem-Aranha emo na pista de dança

Homem-Aranha 3 é um filme com vários equívocos, apesar da conclusão tocante para a trilogia. Um deles é quando se começa a tratar da relação entre Peter Parker e o simbionte, fazendo o personagem usar cabelo emo adolescente dos anos 2000 e agir como um rebelde na puberdade. O cúmulo é quando Peter dá uma de dançarino no meio da apresentação de Mary Jane num bar, com o objetivo de provocar a ex-namorada e impressionar Gwen Stacy para mostrar o quão ele é fodão.

 

4. Mulher-Gato: Mais uma vez, o filme por inteiro

Péssimo, horrível, nojento, asqueroso, podre, ruim, tenebroso, lesivo, nefasto. Eu poderia passar o dia destrinchando essa bomba, e mesmo assim ainda não conseguiria escolher a pior cena. “Mulher-Gato” não tem nada de bom ou aproveitável, nada que preste. Nem de adaptação merece ser chamado. É um filme sem sentido e que deve ser esquecido para sempre nos confins da Warner Bros.

 

3. Batcartão de crédito

O mundo espalhafatoso e carnavalesco do Batman por Joel Schumacher encontrou seu pior capítulo em “Batman e Robin”. Não é preciso lembrar dos defeitos ou do nível de ruindade. Basta lembrar da cena do batcartão de crédito…lembrou? Então, isso contribuiu para os filmes do Batman ficarem na geladeira por 8 anos.

 

2. “Coé Curinga…a mina é tua”

“Esquadrão Suicida” talvez seja o filme mais enganador da história do cinema, no que se refere à propaganda. Tantos trailers e imagens bonitas maquiaram um péssimo trabalho. A decepção maior é o Coringa, que prometia ser uma nova versão trazendo elementos gângsters e mais psicopatas. Mas ao invés disso, a única coisa que vemos é um cosplay de traficante tatuado que se acha assustador e imita barulho de porco. Sinceramente, é até uma ofensa aos outros atores que já interpretaram tão bem o Coringa, seja o anarquista ou o comediante. Na boate, o vilão oferece a Arlequina para um de seus parceiros do crime, e enquanto conversam, o público é exposto a trejeitos e maneirismos constrangedores que o Jared Leto faz por alguma razão desconhecida. A única coisa para qual essa cena serviu foi para mostrar que o Coringa acabara de ganhar a sua pior versão nos cinemas.

 

1. SALVE A MARTHA

O universo cinematográfico da DC começou oficialmente com “Batman vs Superman”, e com o pé esquerdo. Sofrendo com críticas amargas e uma polarização do público, o crossover entre os maiores medalhões da DC Comics não obteve o sucesso esperado, e colocou em cheque a qualidade da direção de Zack Snyder. O longa tem um momento bastante inesperado pelo modo como se dá a resolução do conflito entre Batman e Superman. A luta acaba após o Batman ensandecido de ódio e fúria descobrir que o Superman tem uma mãe, e ela se chama Martha, que também o nome da falecida mãe do vigilante. É um desfecho bobo, risível, estúpido, e obviamente sem profundidade alguma. Um péssimo início para a DC nesse ramo, e que ainda hoje está tentando se encontrar.