Retrô Resenha – Mighty Morphin Power Rangers: The Fighting Edition

“É HORA DE MORFAR! ”

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Desenvolvido pela Bandai em 1995, para o lendário Super Nintendo. Focando nos Zords dos personagens das duas primeiras temporadas de Mighty Morphin Power Rangers, tendo como base para o modo história o primeiro longa-metragem da série, utilizando o vilão Ivan Ooze como chefe final. Os desenvolvedores viriam a usar a mesma mecânica para o jogo de luta do Super Famicom, Shin Kidō Senki Gundam Wing: Endless Duel.

Diferente dos outros dois jogos da série também lançados para o Super Nintendo, onde se controlava um dos seis jovens coloridos, derrotando todos os inimigos no mapa no mais tradicional Beat-‘Em-Up, dessa vez os personagens controláveis eram os Zords, mais precisamente em suas formas mais poderosas, os incríveis Megazords.

Como um tradicional jogo de luta, o objetivo do jogador é ir enfrentando os mais icônicos monstros vistos nos episódios da série, na ordem do mais fraco ao mais forte até chegar no vilão final, Lord Zedd, porem o desafio não acaba aí, a recompensa de terminar o jogo é a oportunidade de enfrentar o excêntrico vilão Ivan Ooze e salvar a alameda dos anjos de uma vez por todas.

Com um total de nove personagens jogáveis, Fighting Edition, se baseia principalmente na segunda e terceira temporadas da série de TV.

Somente o Thunder Megazord e Mega Tigerzord são selecionáveis no modo história, e os demais são destravados durante todo o percurso do jogo. Os outros personagens são imediatamente selecionáveis no “Fighting Mode” e “Trial Mode” com a exceção de Ivan Ooze, que só é liberado através de um código dado ao completar o modo história na dificuldade maior.

A trilha sonora vem diretamente do show, numa inédita remasterização em 16 bits. Cada cenário conta com sua própria música tema, os efeitos sonoros eram tão bons que até mesmo você podia ouvir os passos e quedas dos personagens enquanto lutavam.

O principal problema desse jogo é a quantidade de personagens, tornando-se previsível em certo ponto depois de algum tempo jogando, apesar de cada personagem contar com um moveset extremamente original. Com comandos simples, típicos dessa geração de consoles, contando com soco fraco, soco forte, chute fraco e chute forte, cada personagem possui três golpes especiais, um dos pontos principais do game, levando em consideração que cada personagem tem seus pontos fracos e fortes, dependendo do oponente.

Um dos melhores jogos da franquia, com uma jogabilidade sólida, bem balanceada e o mais importante, divertido de jogar. Se você perdeu esse jogo durante a era do Super Nintendo e é fã dos Power Rangers, sem dúvida alguma vale a pena dar uma chance a esse nostálgico game que fez parte da infância de muitas pessoas em um dos melhores consoles do mundo.