[ANÁLISE] Bloodhound | Nudez, Demônios e Sangue!

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Se você é fã de jogos de tiro em primeira pessoa (FPS) que marcaram os anos 90, como Doom, Duke Nukem 3D, Quake e Unreal Tournament, você certamente irá gostar de Bloodhound, o primeiro projeto da Kruger & Flint Productions. O jogo é uma homenagem aos chamados “Boomer Shooter”, que se destacavam pelo combate frenético, armas variadas, trilha sonora pesada e muito gore!

Em Bloodhound, você enfrenta hordas de demônios em cenários cheios de detalhes macabros e referências a filmes de terror/horror da época.

Bloodhound
Intro do jogo, onde é contada em forma de quadrinho.

Gameplay e História

Assim como nos jogos da época, a história é somente um pretexto para a ação. No caso de Bloodhound, o jogador deve parar as forças demoníacas do culto de Astaroth, passando por 5 capítulos narrativos, cada um com um chefão próprio. 

Seguindo a tradição do gênero, o jogo é relativamente curto e também relativamente difícil, dependendo de sua experiência no gênero, principalmente se você deseja pegar todas as conquistas. 

O combate é extremamente rápido e dinâmico, os controles são bem simples e práticos, pois o seu único objetivo é se mover, coletar itens e chaves para passar para a próxima fase e é claro, matar demônios. Bloodhound apresenta um total de 16 inimigos únicos, onde nas etapas finais do jogo você é obrigado a enfrentar todos eles ao mesmo tempo.

Contendo 10 armas à disposição do jogador, todas elas são únicas e úteis conforme o jogo vai avançando, então praticamente a todo momento o jogador terá que mudar de arma ou até mesmo a estratégia que está utilizando para enfrentar os monstros.

Fora o arsenal, o jogador tem acesso a alguns poderes coletáveis durante a jogatina:

  • Adrenalina – Deixa o jogador mais rápido;
  • Forma demoníaca – Deixa o jogador invencível por um tempo;
  • Bala dourada – As armas não gastam munição;
  • Bullet time – Os inimigos ficam  em câmera lenta e você pode andar normalmente;

Durante o genocídio de demônios, você ainda pode encontrar medkits para recuperar sua energia vital e também armadura, o famoso “colete” do gênero.

Trilha sonora

Apesar de ser bem clichê, a trilha é focada no bom e velho heavy metal, com ótimos arranjos e tocando sempre nos momentos de batalha. A trilha não é nada extraordinária ou marcante, mas cumpre seu papel e deixa as coisas bem mais animadas, principalmente se você jogar com fone de ouvido. 

Caso você seja um jogador que é muito focado em música, pode ser que com o tempo ela fique um pouco mais enjoativa que o normal, mas nada que irá atrapalhar muito a experiência.

Gráficos e desempenho

Com uma proposta artística bastante inspirada em filmes de terror e horror, o jogo contém bastante nudez e também é uma opção nas configurações para retirar esse tipo de conteúdo, porém o gore após matar os demônios ainda continua. 

Apesar de ter gráficos mais atuais, ele se mantém bem simples, até mesmo no menu de suas configurações.

Com requisitos recomendados um pouco altoa para os jogos do gênero (RTX 2060, i7 9xxx e 16GB DE RAM), o jogo foi testado no Steam Deck. Mesmo não tendo suporte oficial para o PC portátil da Valve, ele rodou de forma “ok”, tendo algumas quedas de FPS somente em momentos extremos, onde havia vários inimigos na tela.

Ao realizar algumas otimizações no jogo e também configurando o Deck de forma correta, consegui atingir os 60 FPS em alguns momentos.

Portal que leva ao próximo capituloPortal que leva ao próximo capitulo

Conclusão

Caso você seja fã do gênero e esteja procurando um jogo para matar o tempo e que seja curto e não tão caro, Bloodhound é uma ótima escolha para passar o tempo, não é um jogo revolucionário ou viciante igual Quake, porém é o primeiro projeto do estúdio e uma ótima estreia no mercado de jogos, onde provavelmente os próximos projetos serão mais complexos e completos!

BloodHound está atualmente disponivel para PC através da Steam.