[ANÁLISE] Tiny Tina’s Wonderlands | Caos em uma Mesa de RPG no universo Borderlands

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Tiny Tina’s Wonderlands é o novo jogo da franquia Borderlands, que já está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X e PC e apresenta uma temática diferente de sua franquia principal, mas que promete manter o caos e adrenalina que os fãs esperam desse universo.

Será que a 2K acertou com as mudanças implementadas no jogo e continua entregando divertidos momentos para os jogadores? Confira essas respostas em nossa análise.

História

Como mencionado anteriormente, Wonderlands traz uma temática diferente dos jogos da franquia principal de Borderlands. Como visto na DLC de Borderlands 2, Tiny Tina’s Assault on Dragon Keep, o novo jogo expande a experiência e nos faz retornar ao mundo fantástico do RPG de mesa.

Em Wonderlands, nosso objetivo é explorar os cenários das Terras Maravilindas para ganhar equipamentos e aliados, que te ajudarão a enfrentar o Senhor dos Dragões.

Tendo Tina como mestre de mesa, a aventura te coloca na pele de Noob, tendo como aliados Valentine e Frette.

A campanha pode ser finalizado entre 15 à 25 horas, dependendo de seu estilo de jogo. Como se trata de um RPG, onde quanto mais equipamentos você tiver, melhor, recomendo que explore os mapas e encontre os melhores espólios.

Jogabilidade

Wonderlands mantém a essência de Borderlands de fazer com que você encontre inimigos pelos mapas, derrote-os, pegue equipamentos, etc. Porém, diferente da franquia principal, tudo acontece dentro do tabuleiro, então não há mais o mundo aberto explorável como antes.

O título permite que você escolha entre 6 classes diferentes, que podem definir a sua jogabilidade:

Brr-Ucutu, que são os famosos lutadores que descem a porrada em tudo que veem pela frente.

Garraforte, que são lutadores que possuem certos tipos de poderes elementais.

Necronata, que possuem um vasto arsenal de magia sombria e que usam um pouco de sua própria vida para usar as habilidades.

Mago-Atirador, que como o nome já diz, são os magos que possuem um grande arsenal de magias que podem varrer uma grande quantidade de inimigos rapidamente.

Protetor do Esporo, que são mestres da natureza e disparam flechas arcanas contra os seus inimigos.

Facadamante, que são os assassinos que possuem mais chances de causarem acertos críticos e podem invocar lâminas mágicas.

Apesar da ampla variedade de classes a diferença em suas habilidades, o jogo não oferece muitas formas de se explorar os estilos únicos de cada uma, principalmente quando falamos dos assassinos, já que tudo te leva a adotar um estilo de combate mais explosivo e não preza pela furtividade.

O jogo trabalha como se cada mapa seguisse uma linearidade, não oferecendo mais a liberdade de explorar um vasto mundo aberto como antes. É claro, você pode repetir o mesmo mapa quantas vezes quiser, mas jogando desta forma, temos a sensação de repetição, onde estamos em cenários diferentes, mas que sempre apresenta o mesmo estilo de jogo.

Outro ponto negativo é a variedade limitada de inimigos, o que aumenta ainda mais a sensação de repetição. O mesmo se mostra nas batalhas contra os chefões, que são pouco marcantes.

Aspectos Técnicos

A franquia Borderlands nunca foi conhecida por possuir gráficos incríveis ou cenários extremamente detalhados, mas isso não é algo ruim, pois a saga possuí o seu estilo visual único e o mesmo se mantém com Wonderlands. Não podemos negar que tudo está muito mais refinado e otimizado, aplicando essa arte em armas, acessórios e habilidades.

O jogo conta com dois modos gráficos: Qualidade em 4K, com 30 fps e Ray-Tracing e de Desempenho com 4K e 60fps. Pessoalmente, eu preferi jogar no modo desempenho, pois se tratando de um FPS, quanto mais fluidez você tiver, melhor.

Quanto aos recursos da nova geração, o jogo oferece um bom suporte para o DualSense do PS5, apresentando resistência nos gatilhos, sensação de cada bala disparada durante o combate, independente da arma e etc.

Considerações Finais

Tiny Tina’s Wonderlands é um jogo extremamente divertido e que deve agradar quem gosta de títulos FPS frenéticos e caóticos, mas ele também apresenta uma sensação de repetição extrema, onde os objetivos são sempre os mesmos e que apesar de ser divertido no começo, acaba ficando um pouco entediante.

*Gostaríamos de agradecer à Agência Masamune por ter nos cedido uma cópia do jogo no PS5 para esta análise.