Por definição, este é o maior e mais explosivo filme de ação que Michael Bay já fez, a menos que em seu próximo filme ele encontre mais dois planetas maiores, ou jogue uma lua contra a Terra enquanto o Sol segue do outro lado em rota de colisão. Mas a sequência, em toda a sua absurda e literária destruição da terra, é uma experiência cinematográfica que nenhum outro cineasta poderia ter realizado, as cenas de destruição em massa características do diretor estão ainda mais pesadas e brilhosas, e cada vez mais difíceis de acompanhar com o lindo cenário escolhido para estampar a guerra final entre os Autobots e os Decepticons.

Os aviões militares em formação apertada servindo como plano de fundo, planos tremidos com arados rochosos entre si em ângulos agudos, robôs gigantes se digladiando com espadas e foguetes enquanto uma superfície se inclina aceleradamente rumo ao próximo pedregulho de Cybertron. Em seu compromisso de contrastar pontos de vista e geometrias, a carnificina é quase cubista e observando em 3D em uma tela IMAX, meus olhos passaram a metade do tempo preso tentando acompanhar exatamente o que estava rolando em meios as diversas ações dos personagens.

Em O Último Cavaleiro, provavelmente o melhor da quadrilogia, de algum jeito, o mais estranho, descobrimos que os Autobots lutaram na segunda guerra mundial, com Bee chutando a bunda do Terceiro Reich e lutaram ao lado do Rei Arthur, ao lado de John Cleese, interpretando uma versão alcoólatra do mago Merlin na Era das Trevas. Enquanto isso, no presente, temos Anthony Hopkins aparecendo como o 12º conde de Folgan, membro de uma sociedade secreta que jurou proteger os segredos dos Transformers, cujo mordomo robótico Cogman é interpretado por Jim Carter, o Sr. Carson da Downton Abbey, que rouba o filme para si de maneira única, com um humor genuíno e crível, talvez até a melhor adição a franquia.

Na última adição a franquia da Hasbro, chegamos a ver como seria um cenário medieval ao estilo de Michael Bay e, como tal, há uma série de conflitos com fogo, explosões, câmeras lentas e momentos dramáticos na cena de abertura do filme, que estabelece como a relação entre humanos e Autobots remonta a centenas de anos, quando Merlin convocou os antepassados dos Autobots, os Cavaleiros, para ajudar o Rei Arthur em batalha. Trazendo dessa vez para a alegria da criançada um DRAGÃO, mas um dragão comum não seria do feitio do diretor, então ele trouxe um dragão de 3 cabeças para dar fim à guerra em prol dos bretões.

Embora Michael Bay provavelmente não se preocupe com os críticos, caso contrário, ele teria parado de fazer esses filmes há algum tempo, ele parece corrigir alguns de seus principais problemas vistos no decorrer da franquia, trazendo cenas objetivas na apresentação dos novos personagens, evitando assim momentos tediosos e irrelevantes para a trama, afinal para que perder tempo mostrando os humanos quando os robôs explodindo coisas é o que realmente faz o público lotar as sessões.

Isto é Transformers, e todos sabem que a história é apenas um pretexto para facilitar todos esses efeitos especiais excessivos e cenas de ação de perseguições de carros para sequências de batalha, com a adição de um robô submarino explodindo coisas embaixo d’água. Os pedaços de metal voam sobre o lugar e há algum esforço artificial para espremer emoção. Os filmes continuam empurrando o limite da lógica das espécies Transformers. Neste filme, aparecem até bebês, versões miniaturizadas dos Dinobots, que imploram a questão bastante ridícula de onde os bebês Autobots vem?

Mas do lado positivo, é o melhor filme dos Robôs alienígenas mais famosos da Hasbro. Além disso, é tão desavergonhado, em seu absurdo, que é extremamente divertido, principalmente se você cresceu brincando com os bonecos transformáveis, imaginando diversas aventuras únicas com os honrados Autobots enfrentando sua guerra eterna contra os terríveis Decepticons, ver esses objetos tão amadas da nossa infância ganhando vida nas telonas é uma divertida aventura regada de efeitos especiais de primeira linha com uma ambientação de encher os olhos graças ao excêntrico diretor Michael Bay.

Transformers: O Último Cavaleiro é praticamente o que esperamos de um filme dos Transformers, explosões, grandes pedaços de metal que voam sobre o lugar e belos personagens bidimensionais. Menos complicado do que os últimos dois predecessores, realmente apenas para os fãs.